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Curso Teórico-Prático sobre Espermograma está com inscrições abertas
 
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04/03/2010

Curso Teórico-Prático sobre Espermograma está com inscrições abertas

Promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, o curso será realizados nos dias 16 e 17 de abril

A análise do sêmen não é um teste de fertilidade. É a pedra fundamental da avaliação do fator masculino de infertilidade, pois é capaz de prover informações sobre a produção testicular, algumas propriedades funcionais dos espermatozóides e ainda sobre a função secretora das glândulas acessórias. “Com a tecnologia que dispomos, esta análise engloba uma série de testes que avaliam o potencial de fecundidade dos espermatozóides”, explica o Prof° Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.

O espermograma é importante para verificar, inicialmente, se o volume do esperma, o pH (acidez), a viscosidade, a cor e a liquefação do sêmen apresentam-se normais. Em seguida, determina-se o número de espermatozóides e a motilidade dos mesmos, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo. A contagem do número de espermatozóides e a avaliação da motilidade são realizadas no microscópio, com auxílio de câmaras especiais, especialmente desenvolvidas para este fim. “Reforçamos junto aos alunos do Curso Teórico-Prático sobre Espermograma que a análise seminal inclui ainda a avaliação da morfologia dos espermatozóides e a determinação do número de leucócitos presentes no sêmen”, explica o médico.

Para realizar esta bateria de testes, solicita-se a abstenção da atividade sexual por um período de 48 a 72 horas. A coleta da amostra de sêmen é realizada no próprio laboratório. O frasco para a coleta deve ser de boca larga e de material previamente testado quanto à toxicidade para a motilidade espermática. “Situações especiais podem ser contornadas, como a coleta durante o ato sexual, utilizando-se preservativos atóxicos, vibroestimulação ou eletroejaculação nos homens com trauma de medula espinhal e ejaculação retrógrada”, explica Joji Ueno.

O que deve ser analisado?

1)Morfologia

Para a análise da morfologia, os espermatozóides são submetidos a corantes especiais e examinados no microscópio óptico num aumento de 1000 vezes. O espermatozóide normal apresenta cabeça com formato oval e superfície regular, sem defeitos na peça intermediária ou cauda. A forma dos espermatozóides humanos varia amplamente. A definição de um padrão de normalidade baseia-se na observação da forma dos espermatozóides que conseguiram ultrapassar o colo uterino. “A análise da morfologia é tão importante quanto a determinação do número de espermatozóides e sua motilidade. O estudo da morfologia é um dos indicadores da qualidade dos espermatozóides que estão sendo produzidos pelos testículos. Os resultados da morfologia, principalmente quando avaliada pela técnica estrita de Kruger, correlacionam-se com o sucesso da fertilização ‘in vitro’, da inseminação intra-uterina e também com a chance de conseguir a gravidez por via natural”, diz o diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.

2) Integridade funcional da membrana plasmática dos espermatozóides

Por meio do Teste Hipo-Osmótico (THO) é possível avaliarmos a integridade funcional da membrana plasmática dos espermatozóides e o transporte de água através da mesma. “Neste teste, os espermatozóides com membranas íntegras, e, portanto vivos, exibem um certo ‘inchaço’ da cauda, quando colocados em uma solução hiposmolar (150 mOsm) em relação ao meio intracelular. Tais alterações morfológicas podem ser apreciadas à microscopia de contraste de fase. Por outro lado, espermatozóides cujas membranas plasmáticas estão lesadas não apresentam capacidade osmo-reguladora, e, conseqüentemente, não exibem o inchaço da cauda”, explica o Prof° Dr. Joji Ueno.

3) Presença de Leucócitos no Sêmen

É comum a presença de células redondas no sêmen que podem representar leucócitos, células epiteliais, células prostáticas e células germinativas imaturas. “O aumento do número de leucócitos pode representar uma infecção genital clínica ou sub-clínica, níveis elevados de radicais livres de oxigênio, títulos elevados de anticorpos anti-espermatozóides e função espermática deficiente. Todas estas condições podem ocasionar a infertilidade masculina”, explica Joji Ueno. Daí a importância da determinação do número de leucócitos no sêmen, que pode ser realizada por meio do teste da peroxidase. Este teste identifica e quantifica os neutrófilos polimorfonucleares, que representam a maioria dos leucócitos presentes no sêmen. O teste baseia-se na detecção da peroxidase, enzima presente nos granulócitos polimorfonucleares (PMN), que se coram em marrom quando expostos ao teste (peroxidase-positivos). As células peroxidase-negativas (não-coradas) podem representar células germinativas imaturas (espermátides, espermatócitos e espermatogônias), linfócitos, macrófagos e monócitos.

Sobre o curso

O Curso Teórico-Prático sobre Espermograma será promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, nos dias 16 e 17 de abril. Tem como público-alvo embriologistas, biomédicos, biólogos e profissionais ligados à reprodução humana. Dez vagas estão abertas. Mais informações podem ser obtidas por meio do site: http://medicinareprodutiva.wordpress.com ou por meio do e-mail: instituto@medicinareprodutiva.org

CONTATO:

www.clinicagera.com.br

instituto@medicinareprodutiva.org

http://medicinareprodutiva.wordpress.com

http://twitter.com/jojiueno


Autor: Márcia Wirth
Fonte: MW Consultoria de Comunicação

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