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26/04/2010

Dependência Química

Palestra orienta profissionais de CAPS quanto ao tratamento para usuários de crack

Profissionais de Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPS-AD) do Estado tiveram na tarde desta sexta-feira (23/04) uma palestra com o psiquiatra Félix Kessler sobre as possibilidades e limites no tratamento para usuários de crack. Vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o médico fez um panorama da dependência química causada pela droga e as principais formas de tratamento. O evento foi promovido pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e o Programa de Prevenção à Violência (PPV) e ocorreu no Centro Administrativo Fernando Ferrari.

O psquiatra explicou primeiramente como se dá a dependência química, descrevendo como a droga age junto a regiões do cérebro responsáveis pelo sistema de recompensa, que é a sensação de prazer que o corpo para incentivar a pessoa a buscar algo a favor da vida.

- As drogas "enganam" esse sistema. O crack, em especial, dá mais prazer do que a comida ou o sexo. Assim, o viciado deixa de lado essas outras recompensas para ficar apenas com a droga, explica Kessler.

Por essa atuação das drogas no organismo, o médico frisa que a dependência química é uma doença neurológica e que pode ser tratada.

- O cérebro tende a se recuperar, ao contrário dos que muitos pensam. Nem todas as células de neurônios se recuperam, mas o cérebro possui outros destes que podem assumir as funções dos afetados, descreve.

No tratamento da dependência, o psiquiatra destacou que por isso é preciso tratá-la como uma doença crônica e que a equipe de profissionais deve ser multidisciplinar, composta por terapeutas, médicos, assistentes sociais, grupos de apoio, entre outros. Ele lembrou ainda que o tratamento deve ser intensivo (com alguns casos precisando até de internação não voluntária) e de longo prazo (entre seis meses e um ano).

Aos cerca de cem profissionais presentes ao evento, o Dr. Kessler também deu alguma dicas em lidar com os pacientes, como evitar confrontação, aumentar os limites de tolerança às recaídas, diminuir o tom emocional das sessões de terapia e preocupar-se com a aderência ao tratamento.

Sobre as diferentes formas do processo ocorrer, o médico apontou o uso de incentivos como um dos mais eficientes. Nesse tipo de tratamento, são oferecidos prêmios aos pacientes para tornar o consumo cada vez menos atraente, beneficiando a abstinência.

 


Autor: Ascom
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde do RS
Autor da Foto: Rovani Freitas/SES

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