Discutir o papel da Rede de Hospitais Sentinela como estratégia para o fortalecimento da Vigilância de Pós-Comercialização (Vigipós) no Brasil. Esse é o objetivo do XI Encontro Nacional de Gerentes de Risco da Rede Sentinela, que termina nesta quarta-feira (19) em São Paulo (SP).
Cerca de 300 pessoas participam do encontro promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): gerentes de risco dos hospitais que compõem a Rede, profissionais de vigilâncias sanitárias e do Ministério da Saúde, autoridades do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), além de representantes de países africanos de língua portuguesa (Cabo Verde e Moçambique).
Na abertura do encontro, o diretor da Anvisa Dirceu Barbano, salientou a necessidade de se estimular reflexões voltadas à sustentabilidade e à ampliação da Rede Sentinela, a partir das experiências acumuladas ao longo dos oito anos de existência do programa.
Para o diretor, “a vigilância de pós–comercialização é a grande estratégia da vigilância sanitária no país, tendo em vista que o contexto mundial aponta para um provável esgotamento técnico e científico das ferramentas de intervenção prévias ao consumo no que diz respeito às tecnologias em saúde”.
Entenda a Rede
A Rede Sentinela reúne hospitais nas diversas regiões do país que estão preparados para notificar eventos adversos relacionados a produtos de saúde e para avaliar e gerenciar as tecnologias usadas em saúde. Atualmente a Rede é composta por 247 hospitais.
O que é Vigipós?
É a vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos sob vigilância sanitária. A Vigipós deve ser capaz de detectar precocemente problemas relacionados a produtos e tecnologias e desencadear as medidas pertinentes para que o risco seja interrompido ou minimizado, produzindo informações que permitam orientar os cidadãos e profissionais de saúde para a prevenção de riscos.
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