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Pense bem: Use a cabeça para proteger seu corpo
 
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15/06/2010

Pense bem: Use a cabeça para proteger seu corpo

Mobilização Nacional de Prevenção do Neurotrauma acontece de 21 a 25 de junho

De 21 a 25 de junho, neurocirurgiões voluntários participarão de uma Mobilização Nacional de Prevenção do Neurotrauma - eles irão às escolas em 49 aglomerados urbanos (conjunto de cidades onde ocorrem a maioria dos traumas no país) para alertar alunos, pais e professores.

Com o slogan PENSE BEM: USE A CABEÇA PARA PROTEGER SEU CORPO, a idéia é conscientizar sobre os cuidados necessários no trânsito, em casa e no lazer, a fim de evitar traumas cerebrais na coluna e na medula espinhal, que causam graves lesões e custam mais de nove bilhões de reais por ano ao país.

A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), através do seu Programa de Responsabilidade Social, que é coordenado pelo Dr. Manoel Jacobsen Teixeira. De acordo com o presidente da SBN, Dr. Luiz Carlos de Alencastro, o Projeto Pense Bem foi criado com os mesmos preceitos do Think First - programa desenvolvido nos Estados Unidos pela Sociedade Americana de Neurocirurgiões.

A mobilização busca a conscientização de todos, mas com atenção especial às crianças de 11 a 14 anos, para que a incidência de neurotrauma seja diminuída. A SBN acredita que através da conscientização dos jovens é possível mudar a cultura de comportamento no país. O presidente da SBN afirmou que "a experiência de outros países mostra que a conscientização da população, aliada às medidas concretas como propostas de leis, podem interferir favoravelmente nos índices de trauma no Brasil".

SBN lança campanha por lei que alerta sobre mergulhos em água rasa e lazer aquático

Uma das principais causas de tetraplegia (perda da força muscular dos braços e pernas) e de paraplegia (perda de força muscular nas pernas) são as lesões da coluna e da medula espinhal, decorrentes de mergulho em águas rasas durante o lazer em piscinas, praias, lagos e cachoeiras.

A SBN tomou a iniciativa de propor ao Congresso Nacional um Projeto de Lei que previne o neurotrauma por mergulhos em água rasa em locais de lazer aquático, público ou privado. A proposta, segundo o presidente da SBN, será encaminhada à Frente Parlamentar de Saúde, órgão do Congresso Nacional que reúne representantes de todos os partidos.

Este Projeto de Lei procura sistematizar a sinalização da profundidade de piscinas, lagos e pontos de mergulho em praias e cachoeiras, alertando a população sobre os riscos de mergulhar em locais de risco. O objetivo desta iniciativa é prevenir os traumas sobre a coluna e a medula espinhal decorrentes dos mergulhos em água rasa, que podem levar à morte ou deixar sequelas muito graves, com grande repercussão social e econômica para o nosso país.

O trauma custa ao país mais de 9 bilhões de reais por ano, só no trânsito

"Ao lado das 150.000 mortes violentas por ano, existe uma legião de centenas de milhares de sequelados definitivos, entre os quais se situam paraplégicos, amputados, cegos e pessoas socialmente marginalizadas".

Em 2005, entidades médicas chamaram a atenção das autoridades ao divulgar o "Projeto Trauma", que alertava para o imenso custo social do trauma em geral e do neurotrauma em particular. O documento alertava que "o trauma é a principal causa de óbito nas primeiras quatro décadas de vida e representa um enorme e crescente desafio ao país em termos sociais e econômicos. Os acidentes e as violências no Brasil configuram um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da População".

O documento das entidades médicas, dentre as quais a SBN, revela que, em 2005, a tragédia que incluía os acidentes de trânsito só havia piorado: "Ao lado das 150.000 mortes violentas por ano, existe uma legião de centenas de milhares de sequelados definitivos entre os quais se situam paraplégicos, amputados, cegos e pessoas socialmente marginalizadas.

Em recente estudo, foi verificado que o atendimento de cada vítima de trauma por acidente por veículo automotor, em regiões urbanas do Brasil, custa em média R$ 100 mil. Tais custos se referem às vítimas graves. Atualmente, se investe per capita no Brasil aproximadamente R$ 300,00 anuais. Cotejando esses dois números, temos o impacto real do trauma nas contas da saúde pública. Estima-se que o atendimento ao trauma possa atingir R$ 9 bilhões de reais anuais. Neste valor se incluem o tratamento pré-hospitalar, hospitalar, as sequelas, as despesas indiretas, as perdas de anos de vida e de produtividade, a reabilitação, os custos das perdas materiais. Naquela ocasião, os médicos concluíam: "Só há uma solução definitiva: a prevenção. Para que a prevenção se torne um instrumento efetivo, muitas medidas de grande impacto social serão necessárias permanentemente".


Autor: Imprensa
Fonte: Sociedade Brasileira de Neurocirurgia

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