Cansaço, falta de concentração no trabalho e para resolver as tarefas do dia-a-dia. Essas são apenas algumas das dificuldades pelas quais passam as pessoas que sofrem com doenças do sono. Uma das mais graves é a apneia obstrutiva do sono, que ocorre quando os músculos da garganta relaxam e bloqueiam totalmente a passagem, impedindo o ar de entrar nos pulmões. “A apneia pode ser definida como uma parada respiratória por períodos de 10 segundos ou mais e que pode trazer consequências sérias para a saúde”, explica a dentista Ângela Munhoz da Rocha, que trata Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono.
De acordo com a Dra. Ângela Munhoz da Rocha, cerca de 24% dos homens acima dos 30 anos e 15% das mulheres após os 45 anos apresentam apneias. Os sintomas mais comuns são ronco, sonolência diurna, engasgos durante o sono, cansaço e ansiedade.
Para o problema ser identificado, o primeiro passo é fazer uma Polissonografia, que avalia as diversas fases do sono. Depois desse exame, o paciente é encaminhado para o tratamento, que pode ser o uso de uma placa intraoral, recomendada para controle de apneias leves, moderadas e ronco.
A especialista explica que o melhor tipo de placa são as produzidas com material termoplástico, que se adaptam à boca e, por isso, são mais cômodas. “Esse tipo de placa leva a mandíbula para frente e, gradativamente, move as estruturas da garganta. Isso deixa a passagem de ar desbloqueada, mesmo em fases de maior relaxamento, como acontece durante o sono”, explica. Os sintomas que podem indicar uma possível apneia do sono são:
- Ansiedade;
- Ronco frequente e alto;
- Pausas na respiração durante o sono;
- Sonolência diurna;
- Irritabilidade ou mudança de humor;
- Obesidade ou aumento de peso;
- Engasgos durante o sono ou acordar engasgando;
- Hipertensão;
- Acordar cansado;
- Problemas de memória e concentração;
- Dores de cabeça ao acordar;
- Sono fragmentado;
- Cochilos frequentes.
Serviço: Mais informações no site www.roncoeodontologia.com.br .