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Ataques com animais peçonhentos dobram em dez anos
 
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07/04/2011

Ataques com animais peçonhentos dobram em dez anos

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de acidentes com animais peçonhentos dobrou na última década no Estado. Os escorpiões são os principais causadores desses ataques.

Em 2010, foram registrados 14.601 acidentes envolvendo cobras, aranhas, escorpiões e taturanas, número 112,4% superior ao de 2000 (6.873).

De acordo com a Secretaria, dos acidentes 46,5%, ou 6.783 notificações, foram causados por escorpiões. Outros 3.007 casos foram referentes a ocorrências com aranhas, além de 1.752 registros com serpentes e 1.644 com abelhas.

O hospital estadual Vital Brazil, ligado ao Instituto Butantan, e que realiza atendimentos exclusivamente para acidentes envolvendo animais peçonhentos, foi responsável por 2.319 ocorrências em 2010. A unidade é a única no mundo que atende exclusivamente acidentados de animais peçonhentos.

Para quem viaja a lazer para áreas de mata, os cuidados com animais peçonhentos devem ser redobrados. “Ao caminhar, é importante estar com calçado adequado, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer, quando as cobras procuram alimentos. Normalmente, esses animais procuram lugares secos para se protegerem”, disse Carlos Medeiros, diretor médico do hospital.

Diferentemente do que se costuma ouvir, em caso de ferimento, de forma alguma se deve amarrar o local atingido, já que essa ação pode produzir necrose e não evita absorção do veneno.

Em caso de acidentes com cobras, a primeira medida é lavar o local afetado com bastante água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo. As ações que costumam ser mostradas em filmes, como amarrar, cortar ou mesmo chupar a ferida com a intenção de sugar o veneno devem ser evitadas, uma vez que podem piorar a situação da vítima.

Para ferroada de escorpião, a primeira medida a ser adotada é colocar compressas de água morna sobre a ferida para aliviar a dor. Em seguida, recomenda-se procurar a assistência médica mais próxima. Já em caso de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento.

A lista de locais para diagnóstico e tratamento pode ser encontrada no site do Centro de Vigilância Epidemiológica (www.cve.saude.sp.gov.br) no link “Acidentes por animais peçonhentos”.

Além disso, o Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, disponibiliza para a população um telefone de orientação sobre como proceder em casos de emergência e acidentes com esses animais e indica o local mais próximo para atendimento.

O serviço funciona 24 horas por dia pelo telefone: (11) 3726-7962. Dicas de prevenção também podem ser encontradas no site www.butantan.gov.br.

Autor: Redação
Fonte: Agência FAPESP

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