A preocupação dos homens com a saúde é menor do que a das mulheres. Exames e consultas preventivas ocorrem com menor frequência entre o público masculino, que geralmente procura o médico quando a doença já está mais avançada. Esse descuido com a saúde gera consequências graves: a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles apresentam maior incidência de doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. Além disso, a população masculina vive em média 7,6 anos a menos do que as mulheres.
Entre os clientes de planos de saúde da Unimed Porto Alegre, 44% são homens e 56% mulheres. O número de consultas realizadas também é superior entre as mulheres. No mês de junho de 2011, do total de consultas médicas realizadas, apenas 29,7% foram de clientes homens*.
* Dados referentes a clientes homens com idade superior a 18 anos.
Saúde do homem*
Segundo dados do Ministério da Saúde, o padrão de ocorrências de mais mortes de homens do que de mulheres repete-se em todas as regiões do país. A principal causa de óbitos são as doenças isquêmicas do coração, entre elas o infarto agudo do miocárdio. Na sequência estão as doenças cerebrovasculares e os homicídios. O câncer de próstata está entre os mais frequentes, só superado pelo câncer de pele. O sedentarismo também é maior entre os homens, representando 29,5%. Na faixa etária acima dos 65 anos, esse índice ultrapassa os 50%.
As mortes por uso de álcool também concentram-se na ala masculina (89,1%). Outro dado alarmante é que 82% das mortes por acidente de trânsito são de homens.
*Dados do Ministério da Saúde