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Longe da obesidade, livre da diabetes
 
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21/09/2012

Longe da obesidade, livre da diabetes

Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva explica como a cirurgia bariátrica pode ajudar no tratamento de diabéticos

 

Reeducação alimentar, prática de atividades físicas, medicação. As formas de eliminar o excesso de peso são muitas. No Brasil, cada vez mais pessoas estão submetendo-se a uma nova opção: a cirurgia bariátrica. Conhecida popularmente como redução de estômago, o procedimento cirúrgico cresceu 500% no país, nos últimos dez anos. Este crescimento coloca o país em segundo lugar no ranking de operações deste tipo, perdendo apenas para os EUA. Aliada à perda de peso, a cirurgia bariátrica pode ajudar também no tratamento da diabetes. 

O chefe de equipe de cirurgia do Hospital Villa-Lobos, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Marnay Helbo de Carvalho, conta que a melhora da diabetes, nestes casos, deve-se a dois motivos. “A primeira é a perda de peso que diminui a resistência à insulina. A segunda é que, em alguns casos, a cirurgia causa liberação de algumas substâncias conhecidas como incretinas, que estimulam o pâncreas a produzir insulina”, explica. No entanto, segundo o médico, essa melhora é individualizada e só funciona em casos de diabetes selecionados. 

O cirurgião ressalta que obesos graves também podem ser beneficiados com a melhora da diabetes após o procedimento cirúrgico bariátrico. Porém, a recomendação médica é que este tipo de paciente passe primeiro por um processo de emagrecimento, anterior à cirurgia. Carvalho explica ainda que, antes da realização da operação, tanto em casos graves quanto nos mais leves, uma equipe multidisciplinar reúne-se para definir o melhor procedimento. “Nesta etapa, os familiares podem participar das reuniões e o paciente pode opinar sobre o perfil da cirurgia”, alerta. 

Há 2 tipos de cirurgia bariátrica. As restritivas, que diminuem a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de suportar, e as mistas (disabsortivas e restritivas), que operam o intestino, não só o estômago, e reduzem a capacidade de absorção dos alimentos. O procedimento cirúrgico para tratamento da obesidade é indicado, no Brasil, nos casos em que o paciente possui índice de massa corpórea (IMC) maior que 40, ou entre 35 e 40, desde que apresente comorbidades que são alteradas pelo tratamento da obesidade, como hipertensão e diabetes, entre outras. 

Em todos os casos, o mais importante, segundo o médico, é a mudança no estilo de vida de quem recorre a este tipo de cirurgia. “A cirurgia vai trazer a perda de peso. O que vai trazer a estabilização é a mudança do ‘eu’ da pessoa”, finaliza.


Autor: Assessoria de Comunicação
Fonte: Ecco Press

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