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Especialistas alertam sobre riscos do câncer de mama
 
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09/10/2012

Especialistas alertam sobre riscos do câncer de mama

Médicos do Hospital VITA conscientizam mulheres sobre a necessidade de prevenção e controle da doença

Mobilização e conscientização das mulheres para a detecção precoce do câncer de mama é o objetivo principal do Outubro Rosa, ação que está movimentando órgãos públicos e privados e profissionais da área de oncologia do País. Realização de iniciativas e campanhas marca este mês visando ampliar significativamente o número de mulheres que buscam a prevenção da doença e, ao mesmo tempo, reduzir o índice de mortalidade feminina por causa do câncer mamário.

O câncer de mama está entre os tipos mais frequentes no mundo, e é a maior causa da mortalidade feminina. De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar este ano 11 mil mortes por causa da doença e 52 mil novos casos devem ser diagnosticados. Estimativas também apontam que uma em cada oito mulheres desenvolverá câncer de mama ao longo da vida e que a incidência duplica a cada 10 anos até a menopausa. As taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no País, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.

A médica Danila Hubie, mastologista do Hospital VITA Curitiba, observa que um fator muito importante também deve ser considerado quando o assunto é prevenção do câncer de mama. A maioria das mulheres procura apenas o profissional de ginecologia para fazer os exames preventivos. "É de fundamental relevância que a mulher faça o autoexame no seio. De acordo com ela, a realização do autoexame deve integrar sempre e com expressão um programa de conscientização sobre a prevenção da doença.

Autoexame - Recomenda-se que o autoexame seja realizado por todas as mulheres a partir dos 20 anos de idade. "A periodicidade deve ser mensal, quatro a seis dias após o término do fluxo menstrual. Para mulheres que não menstruam, o autoexame deve ser feito num mesmo dia de cada mês", orienta a mastologista. O exame físico, como forma de prevenção também é importante, e deve ser realizado por profissional treinado a cada seis meses. "Esse exame pode detectar nódulos com até 1 cm de diâmetro ou alterações cutâneas sutis. Com o diagnóstico clínico, o tratamento rápido impede a pregressão para as formas avançadas da doença, com aumento expressivo da sobrevida", ressalta a mastologista.

O aparecimento de nódulo no seio, geralmente indolor, duro e irregular, é um dos primeiros sintomas que deve ser considerado. A mulher deve procurar imediatamente um médico e fazer os exames específicos, alerta Danila. Outros sintomas também devem servir de alerta: edema cutâneo, retração cutânea, dor, inversão do mamilo, descamação ou ulceração do mamilo, secreção papilar. Pode também surgir gânglios palpáveis na axila.

Hábitos saudáveis - Danila também lembra que estudos sugerem que hábitos de vida saudáveis, com a prática de exercícios físicos regulares, prevenção ao tabagismo, alcoolismo e obesidade diminuem o risco da doença.
De acordo com a mastologista, além dos aspectos relacionados à idade, hábitos alimentares e de vida, fatores hormonais e genéticos são listados como itens que ampliam o risco do aparecimento do câncer de mama. "Possuem risco aumentado as mulheres com menarca (primeira menstruação) menor que 12 anos, menopausa após os 50 anos e terapia de reposição hormonal pós-menopausa prolongada", cita Danila. Completando as informações da médica, o ginecologista e mastologista Plínio Gasperin Junior, do Hospital VITA Batel, aponta que existem fatores que protegem a mama: ginástica aeróbica e a redução do consumo de gordura animal.

Segundo ele, o primeiro filho em idade tardia - a partir dos 35 anos - é um fator ruim, porque aumenta o risco para câncer de mama. Na lista de fatores de risco ainda carga genética, falta de exercícios físicos, depressão. "Num total de 100% dos cânceres de mama, a grande maioria é esporádico, que ocorre de forma aleatória. Uma parte menor é de origem familiar e, em torno de 5%, são genéticos, vinculados a genes específicos. Esses fatores genéticos aumentam o risco de 60 a 80% a probabilidade de um câncer de mama", calcula o mastologista.

O especialista alerta que mesmo que a mulher não apresente nenhum sintoma ou risco conhecido deve procurar seu médico para fazer o exame de rastreamento habitual e mamográfico. A realização da mamografia, a partir dos 35 anos, em intervalos regulares é o melhor método disponível para diagnóstico precoce do câncer de mama e que tem resultados positivos na redução da mortalidade. "A detecção do câncer de mama em um estágio sub-clínico permite um tratamento mais adequado, determinando melhor qualidade de vida, com menos mutilação e, em muitos casos cura da doença, que pode chegar a 95% em cinco anos", observa.

Quando fazer mamografia - Em relação à data adequada para a realização da mamografia, a maioria das sociedades médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Mastologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia, recomenda o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos.

Quanto ao tratamento do câncer de mama, os mastologistas do Hospital VITA informam que cada vez mais se procura fazer a conservação da mama e da axila, por isso, hoje se usa a remoção da lesão com margem mínima do tecido mamário e da axila. "Com as margens livres, se faz uma correção plástica interna e deixa-se a mama, acompanhando na radioterapia. A eficácia é similar ao tratamento antigo, com grandes sequelas nas mulheres. Esse tratamento é menos agressivo física e psicologicamente", destacam. 


Autor: Redação
Fonte: Central Press

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