.
 
 
11 de outubro - Dia Mundial da prevenção contra a obesidade
 
Artigos
 
     
   

Tamanho da fonte:


09/10/2012

11 de outubro - Dia Mundial da prevenção contra a obesidade

Além da importância de uma alimentação adequada para evitar a obesidade, a nutrição auxilia na perda do excesso de peso

A obesidade é um problema que a cada dia ganha novas proporções. No Brasil, cerca de 40% da população sofre com essa patologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a projeção para 2015 indica que 2,3 bilhões de adultos vão estar com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos.

Além da má alimentação e do uso abusivo de alimentos não saudáveis, existem outros fatores que contribuem com a obesidade, como destaca a nutricionista da Clínica Reacciona, Natália Baraldi Cunha. “A má alimentação, o sedentarismo, o estresse e substâncias alergênicas como alimentos, bolor e produtos químicos, são alguns indicadores. Além disso, as alterações neuro-endócrinas e as drogas podem levar a obesidade secundária”, esclarece.

A obesidade não se restringe apenas aos adultos, esse problema apresentou um aumento considerável em crianças nos últimos anos. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 10 crianças em idade escolar, três são obesas. Segundo Natália o que justifica esses dados é o “alto consumo de açúcar, gorduras saturadas, conservantes e corantes dos alimentos industrializados ou preparados em casa, lanchonetes, padarias e afins, além do sedentarismo. Ambos prejudicam, principalmente, a ação hormonal, queima de gordura e o processo de destoxificação do organismo”.

Consequências da obesidade à saúde

A obesidade é classificada como uma doença inflamatória crônica, com elevação dos marcadores inflamatórios. Há evidências que esse estado inflamatório esteja relacionado a desordens, entre elas: resistência insulínica, diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão arterial, aterogênese e, conseqüentemente, a síndrome metabólica. Além de estar diretamente relacionada com problemas no fígado, como o cálculo biliar ou doença na vesícula biliar, problemas pulmonares incluindo a apneia do sono, no sistema reprodutivo de mulheres com irregularidades no ciclo menstrual e infertilidade, doenças cardiovasculares, osteoartrite e até o câncer.

Nutrição para o tratamento da obesidade

De acordo com Natália, existem vários caminhos em que a nutrição colabora com a obesidade e suas consequências à saúde, pois de uma maneira geral, todas as vitaminas e minerais estão envolvidos em alguma produção hormonal, via metabólica e sistema de destoxificação do organismo. Um suporte adequado de nutrientes faz com que o sistema orgânico trabalhe de maneira funcional e pró ativo para a queima de gordura e a melhora de todos os sintomas envolvidos, além do tratamento para todas as patologias relacionadas.

“Com a introdução de alimentos anti-inflamatórios, como por exemplo as frutas vermelhas, a aveia, o chá verde, peixes, pimenta vermelha, romã, o gengibre e a cúrcuma, entre outros alimentos. Através destes é possível diminuir a atividade ou os níveis dos marcadores inflamatórios e assim combater a inflamação, que provoca também a resistência à insulina.

A má nutrição, as toxinas e as substâncias alergênicas ingeridas (além dos outros fatores externos) levam ao quadro de estresse crônico. Essa patologia instalada pode induzir ao prejuízo na conversão de T4 em T3 (hormônios tireoidianos), aumento dos hormônios sexuais e resistência à insulina e depois à leptina (hormônio da saciedade).

Evitar a ingestão de gorduras saturadas, excesso de açúcar e frutose (principalmente advindo de xaropes), corantes e conservantes dos alimentos faz com que se evitem os níveis alterados ou o excesso de insulina e cortisol sanguíneos, que consequentemente combate as doenças cardiovasculares, auto-imunos, imunossupressão, respiratórias, diabetes, distúrbios digestivos e intestinais, depressão e ansiedade, compulsão alimentar, doenças neurológicas e aumento da retenção de água e sódio.

Além disso, a gordura é a maior reserva de toxinas do corpo, pelo fato dessas substâncias serem lipossolúveis, tendo muita compatibilidade pelo tecido adiposo. Essas toxinas levam ao aumento da inflamação e vira um ciclo vicioso, não favorecendo a perda de peso. Os alimentos antioxidantes são importantes por diminuírem o estresse oxidativo do organismo e contribuir para a eliminação dessas toxinas”, explica. 


Autor: Daniele Zanin
Fonte: DeCastro Assessoria de Imprensa

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581