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Gravidade do autismo pode ter relação direta com o medo do paciente
 
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30/11/2012

Gravidade do autismo pode ter relação direta com o medo do paciente

Estudo ressalta necessidade de ajudar crianças com a doença a fazer transições emocionais

Cientistas da Brigham Young University, nos EUA, descobriram que a dificuldade de crianças com autismo em lutar contra medos antigos está diretamente ligada à severidade dos sintomas da doença.

A pesquisa ressalta a necessidade de ajudar as crianças com a condição a fazer transições emocionais, principalmente no que diz respeito ao medo.

"As pessoas com autismo não experimentam ou compreender o mundo da mesma forma que fazemos. Uma vez que eles não podem mudar as regras no cérebro, e muitas vezes não sabem o que esperar do meio ambiente, precisamos ajudá-los a planejar com antecedência o que esperar", afirma o pesquisador Mikle South.

South e seus colegas recrutaram 30 crianças diagnosticadas com autismo e 29 sem para participar do experimento.

Após visualizar uma pista como um cartão amarelo, os participantes receberam um sopro inofensivo, mas surpreendente de ar sob o queixo.

No decorrer do teste, as condições foram alteradas de modo que uma cor diferente precedeu o sopro de ar. Os pesquisadores mediram a resposta da pele dos participantes para ver se o seu sistema nervoso percebeu a mudança e sabia o que estava por vir.

"Crianças típicas aprendem rapidamente a antecipar sua reação com base na cor nova, em vez da antiga. É preciso muito mais para as crianças com autismo aprenderem a notar a mudança", explica South.

A quantidade de tempo necessária para extinguir o medo original foi associada com a gravidade dos sintomas característicos do autismo.

Segundo os pesquisadores, a persistência de temores desnecessários é prejudicial à saúde física. Os níveis elevados de hormônios que nos ajudam em uma luta real podem causar danos ao cérebro e ao corpo se sustentado ao longo do tempo.

A equipe acredita que as famílias que participam de grupos de habilidades sociais e seus alunos podem se beneficiar das novas descobertas.

O estudo foi publicado na revista Autism Research. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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