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12/07/2011

Doenças de inverno?

Cuidado, elas podem não ser tão simples quanto parecem

Resfriado, rinite, asma, amidalite,... enfim, diversas doenças como estas são comuns com a chegada do frio. No entanto, os especialistas alertam que elas podem aparecer em qualquer época do ano. Mas é no inverno que elas podem ficar mais frequentes. Isso porque, com o frio, a tendência é manter janelas e portas fechadas, o que possibilita um ambiente favorável à transmissão de doenças.

Quem sofre mais com essa probabilidade são as crianças e os idosos. Afinal, o sistema imunológico deles não é tão forte quanto o dos adultos e jovens, o que faz com que sejam afetados pelas doenças com mais constância ou maior gravidade. Mas o alerta fica para toda a população: manter um ambiente sempre arejado e com circulação de ar contínuo.

Para o médico Patrick Alexander Wachholz, especialista em Clínica Médica da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, o hábito de manter ambientes fechados para evitar o frio pode aumentar as chances de contaminação. Principalmente, as doenças associadas ao trato respiratório superior e inferior, como os resfriados, rinite, asma, exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC - associada ao cigarro, na maioria das vezes), amidalite, otite, pneumonia, meningites virais e gripe por influenza, entre outras. “Em outros casos, o frio pode exacerbar ou por vezes desencadear uma doença crônica, como é o caso da asma, rinite e DPOC”, explica. “As pessoas que são portadoras dessas condições estão mais predispostas as doenças associadas a exposição ao frio”, complementa.

É gripe?

Apesar de alguns sintomas em comum, existe uma diferença importante entre gripes (infecção pelo influenza) e resfriado (infecção por vírus mais simples, como coxsakie e rhinovírus, que costumam causar somente sintomas leves e restritos a cabeça e pescoço). A gripe é uma condição sistêmica, que causa febre alta, dor muscular, mas que existem vacinas para preveni-las. “O problema é que o vírus influenza tem uma capacidade notável de sofrer mutações, e, além disso, pode se apresentar em diversos subtipos diferentes. Ou seja, a vacina pode não ser suficiente para prevenir a doença, mas reduz a possibilidade do contágio pelos tipos mais frequentes deste vírus”, explica Patrick.

As vacinas são feitas com base nos subtipos de vírus mais comuns no inverno do ano anterior. No entanto, ela não impede que as pessoas tenham resfriados, e não é garantia de 100% na proteção contra todos os tipos de vírus influenza. “A vacina é muito eficaz na proteção de crianças e adultos com doenças especiais, e principalmente idosos. Ela comprovadamente reduz a possibilidade de morte e hospitalização por problemas respiratórios neste segmento etário”, complementa o médico, que ainda alerta para o tratamento destas doenças, principalmente em idosos. “Como o sistema imunológico deles não consegue responder de modo suficiente em algumas infecções, uma gripe pode aumentar a susceptibilidade a pneumonias, e levar o idoso a morte. O que as vacinas fazem não é evitar todos os resfriados e gripes, mas sim, reduzir, em muito, a chance dos idosos adquirirem essas infecções mais graves”.

Como tratar?

Apesar de muitas receitas caseiras fazerem bem à saúde, como chás naturais e a ingestão de frutas e muita água, os médicos alertam para o tratamento correto das doenças típicas do inverno, além, claro, da prevenção. A famosa vitamina C tem um papel antioxidante no organismo, o que pode teoricamente oferecer algum tipo de proteção antes de a pessoa adquirir infecções virais. “Depois de doente, o uso de vitamina C não acelera a recuperação ou cura da condição. As infecções bacterianas, as exacerbações de doenças crônicas e DPOC devem ser sempre avaliadas por médico, e não tratadas no balcão da farmácia, ou usando medicamentos sem prescrição”, alerta o clínico da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais.

Muitos remédios constantemente utilizados para as doenças do inverno, sem prescrição médica, podem causar sérios efeitos adversos, que incluem desde insuficiência hepática e renal, sonolência excessiva com risco de graves acidentes (automobilísticos ou não). “Alguns medicamentos podem levar até hipertensão secundária grave e casos raros de derrame, pelo aparentemente inocente uso de alguns tipos de gotinhas no nariz”, esclarece Patrick.

Não há estatísticas oficiais, mas a procura por consultórios médicos e serviços de pronto atendimento multiplica-se no inverno devido a estas condições típicas da estação. Agasalhar-se bem, manter uma dieta rica em frutas e verduras (que contém todas as vitaminas necessárias, incluindo a vitamina C), evitar lugares fechados e sem circulação de ar, e lavar muito bem as mãos antes de levá-las a boca, olhos e nariz, principalmente se houverem pessoas com sintomas de alguma das doenças anteriormente citadas, são exemplos de condutas que podem ser adotadas sem problemas.

O uso de vitaminas e antigripais sem prescrição médica, e principalmente, de remédios especiais, como os antivirais, só deveriam ser feitos sob estrita avaliação e prescrição médica.


Autor: Alexandre Tsuneta/Paula Batista
Fonte: Lide Multimídia – Assessoria de Imprensa

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