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Perda de memória em Alzheimer é revertida através da terapia genética
 
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23/04/2014

Perda de memória em Alzheimer é revertida através da terapia genética

Investigadores identificaram proteína que impede a consolidação da memória

A doença de Alzheimer é a primeira causa de demência e afeta milhões de pessoas no mundo. No entanto, não há cura efetiva encontrada até o momento. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre os mecanismos celulares que causam alterações nas transmissões nervosas e na perda de memória nos estágios iniciais da doença.

Pesquisadores do Instituto de Neurociências, da Universidade Autonoma de Barcelona (UNB), descobriram o mecanismo celular envolvido na consolidação da memória e foram capazes de desenvolver uma terapia genética que reverte a perda de memória em ratos modelos com estágios iniciais da doença de Alzheimer. A terapia consiste em injetar no hipocampo - uma região do cérebro essencial para o processamento da memória - um gene que causa a produção de uma proteína bloqueada em doentes com doença de Alzheimer, a "Crtc1" (CREB regulated transcription coactivator 1). A proteína - restaurada por meio de terapia genética - repara os sinais necessários para ativar os genes envolvidos no processo de consolidação da memória em longo prazo .

Esta imagem mostra a detecção da Crtc1 em neurônios ratos (em verde). Crédito: Universitat Autonoma de Barcelona.

Em pessoas com a doença, a formação de agregados de placas amilóides, um processo conhecido por provocar o aparecimento da doença de Alzheimer, evita que a proteína Crtc1 funcione corretamente. "Quando a proteína Crtc1 é alterada, os genes responsáveis pelas sinapses ou conexões entre os neurônios no hipocampo não podem ser ativados e o indivíduo não pode executar corretamente tarefas que exijam memória", explica Carlos Saura, pesquisador do Instituto de Neurociências da UAB e chefe da investigação. De acordo com Saura, "este estudo abre novas perspectivas sobre a prevenção e o tratamento terapêutico da doença de Alzheimer, uma vez que demonstrou que a terapia genética, que ativa a proteína Crtc1, é eficaz na prevenção da perda de memória em ratos de laboratório".

A pesquisa, publicada na última quarta (23), é destaque no The Journal of Neuroscience, revista científica oficial da Sociedade de Neurociência dos Estados Unidos.

 


Autor: UNB / SIS.Saúde (tradução e adaptação)
Fonte: EurekAlert

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