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Prevenção é a melhor maneira de se defender da crise, diz especialista
 
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21/08/2014

Prevenção é a melhor maneira de se defender da crise, diz especialista

Segredo está em um bem elaborado plano de risco, que contemple principais ameaças à organização

Todas as crises são ameaças e risco para a organização. Na área da saúde, por sua vez, as crises têm uma característica especial, já que atingem a vida. Para o consultor em Comunicação Empresarial, especializado em Comunicação e crise, Professor João José Forni, quando se fala em gestão de riscos o principal objetivo da ação é evitar a perda de vidas humanas, sob qualquer circunstância. “Na área da saúde essa prerrogativa é a razão de ser do serviço e falhas, pela ocorrência de crises, muitas vezes são fatais, não têm conserto. As crises na área da saúde ocorrem nos momentos mais improváveis e quando as organizações não podem falha. A rotina, a falta de treinamento, de investimentos em segurança e risco e a falta de planejamento são causas de muitas crises nessa área”, diz Forni.

O professor ressalta que as expectativas dos pacientes em relação ao serviço prestado na área da saúde é sempre muito maior do que em outros tipos de serviço. “Ninguém busca atendimento na área de saúde, se não for por motivo muito justificado. E há sempre uma expectativa positiva de que haverá uma solução. Quando uma crise frustra essa expectativa, o efeito dessa crise – e em consequência sua repercussão - é muito maior”.

Forni, que é o palestrante do último painel do 24º Congresso e vai falar sobre “Gestão de crises, risco e comunicação na área de saúde”, diz que há vários conceitos para crise. “Mas quando falamos de crises corporativas, entendemos como uma ruptura com a normalidade da organização; uma ameaça real ao negócio, à reputação e ao futuro da corporação ou de um governo. A crise é uma situação grave de desestabilização da organização que frustra a expectativa dos stakeholders e, em geral, tem um efeito deletério perverso, por exigir muita energia para gerenciá-la”. Ele ressalta que essa energia poderia ser empregada para tocar o negócio, para obter resultados e não para apagar incêndios. “Por último, as crises também são acontecimentos que representam um passivo de imagem para a organização, uma arranhão na imagem e na reputação, esse ativo intangível que deve ser preservado”, explica.

A prevenção é a melhor estratégia para vencer a crise. De acordo com Forni, a prática comprova que as organizações que têm planos de prevenção conseguem sair de forma mais rápida, com menos custo e desgaste de uma eventual crise. “O segredo está em um bem elaborado plano de risco, que contemple as principais ameaças à organização. E não adianta fazer planos para aquelas crises rotineiras, que a empresa está acostumada a enfrentar. Essas, naturalmente, merecem muita atenção, mas o perigo reside naquelas crises que não aconteceram; ou que ocorreram com organizações semelhantes. Conhecer as vulnerabilidades, ter uma equipe de crise sempre atenta e pronta para agir e uma comunicação eficiente, na hora da crise, é a melhor forma de se preparar”.

O professor reforça que a Comunicação é parte integrante do processo de gestão de crises. “Não há crise bem administrada sem comunicação. A comunicação tem o papel decisivo de trabalhar a versão da crise, um fator tão importante quanto administrar o fato negativo”. Segundo ele, a Comunicação é decisiva e fundamental na forma como a organização vai explicar o que ocorreu numa crise. “E se a organização não valoriza a comunicação, durante um evento negativo, achando que não precisa dar satisfação, ela abre mão de controlar a história. Outros irão controlá-la. E isso será fatal para a reputação”.


Autor: Lenir Camimura
Fonte: CMB

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