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Saúde aplica novo teste para enfrentar a tuberculose
 
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22/08/2014

Saúde aplica novo teste para enfrentar a tuberculose

Porto Alegre é uma das capitais com maior incidência de tuberculose no país, com 1,4 mil casos para 100 mil habitantes

Porto Alegre é uma das capitais com maior incidência de tuberculose no país, com 1,4 mil casos para 100 mil habitantes. Em 2013, foram registrados 1470 novos casos, sendo que 47 resultaram em morte. O número é menor que o registrado em 2012 (63 óbitos), mas ainda impõe o estado de alerta. Por isso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) passou a aplicar um novo teste que agiliza os diagnósticos. O Teste Rápido Molecular (TRM) detecta em apenas duas horas se o paciente resiste à rifampicina, um dos componentes básicos da medicação específica.

“Antes, a pessoa começava o tratamento e quase dois meses depois descobria que alguns dos medicamentos não faziam efeito. Este tempo perdido permitia o agravamento da doença. Agora, com o teste rápido, podemos tratar com eficiência desde o primeiro momento e assim diminuir os índices negativos da doenças na Capital”, afirma Taimara Slongo Amorim, coordenadora da Aréa Técnica de Pneumologia da SMS.

A aplicação do TRM é parte da ofensiva da secretaria para barrar a tuberculose, doença totalmente curável desde que o diagnóstico seja feito corretamente e o tratamento seguido à risca. O paciente encontra apoio integral na rede pública de saúde. Recebe os medicamentos gratuitamente ao longo dos seis meses a um ano de tratamento. Mas é fundamental ir até o fim.

O abandono do tratamento é a principal causa das mortes. O índice de desistência, hoje, chega a 26,2%, o que faz com que o índice de cura seja de apenas 58%. A doença pode atingir qualquer classe social e raça (é mais presente em indivíduos negros), mas a maioria dos que abrem mão do tratamento são pessoas muito pobres, como moradores de rua e os infectados com HIV.

Observação - Para conter o abandono, a SMS adotou práticas para manter essas pessoas sob controle das equipes médicas do município. É o TDO (Tratamento Diretamente Observado), onde o paciente toma o medicamento sob a observação direta de um profissional de saúde. Também recebe um cartão assistencial que dá passagem de ônibus para que ele vá e volte da unidade de saúde no dia da consulta. Recebe ainda um lanche. “Muitos vão para a consulta porque aquela será a única refeição que terão no dia. E assim vão sendo tratados”, observa Taimara.

Para facilitar o acesso, o tratamento foi descentralizado. Agora pode ser feito em grande parte das 158 unidades de saúde da Capital. 54 delas foram preparadas como pontos de coleta do material para exame.
Outra frente de ação é a capacitação das equipes. A SMS já formou 25 agentes de endemias e outros 15 entrarão em atividade até o final do ano. Técnicos do Programa de Tuberculose do Ministério da Saúde atuaram por seis meses em Porto Alegre ajudando a estruturar o plano de combate à doença.

“Com estas ações, esperamos reduzir o índice de mortes a médio prazo, ao mesmo tempo em que vamos reforçando a conscientização para continuidade do tratamento”, conclui Taimara.


Autor: Ricardo Azeredo
Fonte: PMPA

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