A desospitalização refere-se ao processo de encaminhar para casa pacientes que necessitam e tem dependência de cuidados que podem ser básicos (casos como traqueostomias, gastrostomias) ou mesmo de cuidados avançados, como no caso de dependência de ventilação mecânica. Entre os benefícios da prática, estão a integração precoce na família e sociedade, que promove aceleração no processo de recuperação; a redução dos custos hospitalares e de riscos de infecções hospitalares, além de melhoria no humor e ansiedade do paciente de modo geral. “Esta ação, contudo, necessita de um suporte por parte dos gestores e um acesso permanente e constante a equipe assistencial original”, observa o chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátricas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Jefferson Piva. Ele é o mentor do próximo do próximo Grand Round, encontro semanal aberto ao público do HCPA que debate o tema na próxima quarta-feira (17/09), das 11h30 às 12h30.

O evento contará com a presença da médica pediátrica e coordenadora do Programa de Cuidados Paliativos do Hospital Infantil Albert Sabin, de Fortaleza, Cristiane Rodrigues de Souza. Ela trata do tema de paciente com dependência tecnológica. Já o médico do Serviço de Medicina Intensiva do Clínicas Sérgio Henrique Loss fala da perspectiva da desospitalização do CTI e a chefe do Serviço de Tratamento da dor do HCPA, Lúcia Miranda Monteiro dos Santos palestra sobre a desospitalização com cuidados paliativos. O encontro é gratuito e acontece no Anfiteatro Carlos César de Albuquerque, no 2º andar do hospital (Ramiro Barcelos, 2.350).