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Estudos mostram importância da manutenção de índices adequados de DHA para grávidas e lactantes
 
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23/09/2014

Estudos mostram importância da manutenção de índices adequados de DHA para grávidas e lactantes

Preocupação está presente especialmente no período dos primeiros "mil dias" de vida, considerado estratégico para prevenção de doenças

A campanha contra Obesidade Infantil, promovida pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, reforça em 2014 a importância dos cuidados nos primeiros "mil dias de vidas" do bebê, ou seja, desde o primeiro dia da concepção até os dois anos de idade. É nesse período que grávidas e lactantes devem ficar atentas ao correto índice do DHA (ácido docosa-hexaenóico), ainda menos conhecido que outros componentes da dieta.

O componente atua no desenvolvimento cognitivo, visual e na imunidade do bebê. O DHA é um ácido graxo, poli-insaturado de cadeia longa da cadeia ômega 3. Possui grande função no cérebro da criança e muitos estudos, de mais de 25 anos, mostram que crianças que recebem quantidade adequada de DHA desde a gestação possuem desempenho cognitivo melhor e aumentam em até 6 pontos o QI. O DHA atua também na retina da criança melhorando a visão.

- Esses benefícios já são conhecidos. Estamos agora reforçando a importância da suplementação de DHA, porque as fontes naturais são peixes de água fria e esses alimentos não fazem parte do cardápio brasileiro. Por exemplo, não é toda população que ingere frequentemente salmão, bacalhau, atum, cavala ou arenque - explica o médico pediatra, nutrólogo e professor da USP-SP, Mário Cícero Falcão.

Nos Estados Unidos, Europa e Chile já existem programas de saúde pública de suplementação de DHA para gestantes e lactantes, ou seja, mães que estão amamentando.

- Nós não sintetizamos o DHA no organismo e por isso precisamos da dieta, seja em alimentos ou em cápsulas. Atualmente existem alimentos enriquecidos em margarinas, por exemplo. Só que imaginem a grande quantidade de margarina que essa grávida precisaria comer para ingerir a quantidade necessária - completou o médico. O que precisa ser feito é uma conta. Imagine uma grávida que precisa de 200 miligramas. Ela não pode comer 5 gemas de ovo por dia porque extrapolaria outros nutrientes como, por exemplo, o colesterol - completou o médico.

Atualmente pelas orientações das Sociedades europeias e americanas o mínimo indicado é de 200 miligramas por dia.de DHA o que seria equivalente a 3 porções diárias de Salmão. Um produto lançado recentemente é um suco também enriquecido com DHA. 


Autor: Mariana da Rosa
Fonte: Play Press
Autor da Foto: Marcelo Matusiak

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