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Depressão e o mundo mais cinza
 
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08/10/2014

Depressão e o mundo mais cinza

Estudos recentes comprovam que depressivos realmente enxergam o mundo mais cinza; Tema será abordado no Congresso Brasileiro de Neurovisão, em novembro

Mais que uma simples metáfora, a associação entre a depressão e a cor cinza já é comprovada pelos pesquisadores da Neurociência Visual, ou Neurovisão, área que estuda o sistema visual, desde o olho até o cérebro, a partir de análise de todas as estruturas envolvidas. O assunto será um dos temas do Congresso Brasileiro de Neurovisão, que será realizado entre os dias 4 e 7 de novembro, em Belo Horizonte.

“As pessoas imaginam que a visão acontece apenas no olho, mas este é só o início do processo, onde se encontram as primeiras estruturas que vão captar a luz”, explica a Prof.ª Dr.ª Caroline Alencar, diretora do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão (LAPAN), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora vice-presidente da Sociedade Brasileira de Neurovisão (SBNV).

Para enxergar é preciso muito mais do que um olho saudável. É preciso que todos os microssistemas visuais estejam funcionando de forma adequada. “Temos sistemas independentes para processar, por exemplo, cores, forma, profundidade, movimento e até faces. São mais de 20 subsistemas visuais conhecidos e é possível ter problemas em um ou mais desses sistemas, independentemente da saúde do olho”, ressalta a professora.

É o caso da depressão. A doença faz com que haja uma alteração fisiológica nas áreas que processam a visão no cérebro. O efeito é a perda de sensibilidade na visão, diluindo o contraste entre o preto e o branco e fazendo com que a pessoa que esteja deprimida realmente veja o mundo mais cinza. Isso ocorre, porque a retina contém células fotorreceptoras, que transformam os impulsos elétricos enviados para o cérebro por várias estruturas do sistema visual e que precisam estar funcionando de forma adequada para que a visão seja perfeita.

Tratamento

A boa notícia é que essas alterações são reversíveis. Segundo a diretora do LAPAN, à medida que o paciente faz o tratamento adequado, o sistema visual torna-se normal e ele passa a ter uma sensibilidade ao contraste, além de outras habilidades visuais, normais. Inclusive, o exame de sensibilidade ao contraste pode ser uma ótima ferramenta para testar se o tratamento está funcionando.

Congresso Brasileiro de Neurovisão irá abordar o tema

Entre os dias 04 e 07 de novembro será realizado o 2º Congresso Brasileiro de Neurovisão, na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). Promovido pela Sociedade Brasileira de Neurovisão (SBNV), o evento, que é o único da área no país, tem como objetivo reunir profissionais que produzem e que utilizam o conhecimento da neurovisão, para a troca de informações e o estabelecimento de colaborações e parcerias.

Com o intuito de levar as aplicações da ciência básica à prática clínica, o Congresso abordará a neurovisão de maneira multidisciplinar, pelos principais especialistas do Brasil. A programação, que contará com palestras, simpósios e cursos, é aberta e destinada a todos os interessados em Neurociência Visual, como pesquisadores, médicos, professores, engenheiros, fisioterapeutas, publicitários e outras profissionais, principalmente da saúde e da educação.

As inscrições para o Congresso já estão abertas e podem ser feitas pelo site http://www.sbnv.com.br/congresso2014/inscricoes.

Sociedade Brasileira de Neurovisão

A Sociedade Brasileira de Neurovisão (SBNV) é uma organização multidisciplinar, sem fins lucrativos, que incentiva a pesquisa translacional, aproximando o pesquisador dos campos da prática.

Informações: www.sbnv.com.br

Serviço

2º Congresso Brasileiro de Neurovisão
De 04 a 07 de novembro de 2014 – terça, das 14h às 22h; quarta a sexta, das 8h às 18h
Auditório da Escola de Engenharia da UFMG, Av. Antônio Carlos, 6.627, Pampulha, Belo Horizonte/MG
Informações: http://www.sbnv.com.br/congresso2014.


Autor: Letícia Ramos
Fonte: Naves Coelho

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