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Cirurgia para correção de deformidades da face entra na era digital
 
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08/10/2014

Cirurgia para correção de deformidades da face entra na era digital

Cerca de 10 milhões de brasileiros precisam de intervenção cirúrgica para corrigir deformidades nos ossos da face

A cirurgia ortognática – que corrige deformidades dos ossos da face – está mais precisa, mais rápida e mais segura. O Planejamento Virtual, recurso cada vez mais utilizado pelos cirurgiões buco-maxilo-faciais, substitui o planejamento em modelos de gesso das arcadas dentárias, feito manualmente. O tema será destaque no 12º COPAC - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, que acontece em Campinas/SP, entre os dias 9 e 11 de outubro.

A partir de uma tomografia computadorizada e do escaneamento da arcada dentária, o método simula em 3D os movimentos cirúrgicos desejados para correção dos dentes e ossos da face do paciente, com precisão milimétrica. “O planejamento em modelos de gesso das arcadas dentárias - conhecido como cirurgia de modelos - não é tão preciso quanto o Planejamento Virtual, principalmente nos casos de assimetrias faciais, pois não prevê com acurácia os movimentos das bases ósseas e sua repercussão sobre os tecidos moles adjacentes. Além disso, a simulação virtual permite ao cirurgião visualizar no computador as interferências ósseas que podem ocorrer no momento da cirurgia real, bem como a localização exata de vasos e nervos, diminuindo assim a possibilidade de lesões dos mesmos durante o procedimento no paciente”, explica o Professor Livre-Docente da Disciplina de Cirurgia Buco-maxilo-facial da Faculdade de Odontologia da USP, Fernando Melhem Elias, que também é o Diretor Científico do COPAC 2014.

Outra vantagem do processo virtual é a redução do tempo de planejamento despendido pelo cirurgião. No método convencional (com modelo de gesso), o tempo gasto pelo cirurgião varia de 3 a 5 horas, enquanto que no virtual ele pode ser reduzido para em média uma hora, desde que as etapas de preparo dos dados e imagens tenham sido previamente executadas por serviços especializados. O especialista ressalta ainda que a recuperação do paciente pode ser mais rápida e melhor. “Uma vez que a manipulação e o tempo cirúrgico são reduzidos, espera-se que a cirurgia seja menos traumática e a recuperação do paciente mais rápida e menos complicada”.

Estima-se que no Brasil 5% da população apresente deformidades que necessitam de cirurgia ortognática. O procedimento corrige os distúrbios de desenvolvimento do esqueleto da face que podem impactar nas arcadas dentárias, nas funções mastigatória e respiratória, na deglutição e na fonação, causando disfunções nas articulações da mandíbula e deformidades estéticas. “As deformidades dentofaciais podem causar alterações funcionais, estéticas e psicológicas ao paciente. Nesses casos, a avaliação do cirurgião-dentista especialista em Cirurgia Buco-maxilo-facial é imprescindível para que o tratamento seja conduzido dentro dos princípios técnicos e com os recursos tecnológicos mais adequados, possibilitando assim não apenas a melhora da função e da estética, mas também da autoestima, fator decisivo muitas vezes para a reinclusão social do indivíduo”, finaliza o Dr. Fernando Melhem Elias.

Serviço:

COPAC 2014 - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
Data: 9, 10 e 11 de outubro de 2014
Local: Hotel The Royal Palm Plaza, Campinas/SP
Site: http://www.copac2014.com.br.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press Comunicação

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