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Congresso debate técnicas para reconstruir deformidades na face por armas
 
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10/10/2014

Congresso debate técnicas para reconstruir deformidades na face por armas

Brasil é responsável por aproximadamente 8% dos homicídios em todo o mundo, sem contar nos milhares que ficam mutilados

Um dos grandes desafios dos cirurgiões buco-maxilo-faciais na atualidade é a reconstrução da face de uma vítima de arma de fogo. Além do impacto psicológico provocado por um ferimento no rosto, que é completamente diferente do restante do corpo, a reconstrução da face é mais complexa por ser uma região estética e, por isso, precisa cuidados especiais.

Segundo Dr. Alexandre Torres, 1º tenente dentista da Polícia Militar do Estado de SP, integrante do departamento de cirurgia e traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Centro Odontológico da PM e palestrante do 12º COPAC, Congresso que acontece, em Campinas/SP, entre os dias 9 e 11 de outubro, mais importante do que as novas técnicas existentes no Brasil para tratamento de ferimentos por arma de fogo em face são as inovações referentes ao diagnóstico. “Hoje temos a possibilidade de obter protótipos da face do paciente e com modelos físicos conseguimos planejar melhor a reconstrução. Eles são feitos a partir de exames de tomografia, de arquivos digitais e podem ser impressos em 3D. Seguindo esses passos conseguimos fazer uma reconstrução muito próxima do que era a face do paciente”, afirma o especialista.

Os índices de mortes por ferimentos por arma de fogo no Brasil ocupam lugar de destaque no cenário internacional. Cerca de 40 mil brasileiros morrem por causa da violência todos os anos. São mais de cem mortes por dia. Outros milhares ficam mutilados, principalmente na região da face. Apesar de a população brasileira representar cerca de 3% da população mundial, é responsável por aproximadamente 8% dos homicídios com arma de fogo em todo o planeta.

O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre essas técnicas de reconstrução e diagnóstico e com o avanço da tecnologia e dos materiais, mesmo casos mais complexos são passíveis de reconstrução. Por isso sempre que alguém sofrer um trauma na face provocado por armas de fogo, ao chegar ao hospital, os familiares devem solicitar a presença de um cirurgião buco-maxilo-facial. “Na maioria das vezes o paciente tem a possibilidade de retonar à suas funções habituais em algumas semanas”, conclui Alexandre Torres.

Serviço:

COPAC 2014 - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
Data: 9, 10 e 11 de outubro de 2014
Local: Hotel The Royal Palm Plaza, Campinas/SP


Autor: Redação
Fonte: DOC Press Comunicação

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