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“Estamos ficando velhos antes de ficarmos ricos”
 
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19/10/2014

“Estamos ficando velhos antes de ficarmos ricos”

Segundo a médica Maria Lucia Lebrão, é preciso planejamento para lidar com a velhice

Envelhecimento, produtividade, natalidade e mortalidade foram os temas discutidos na última palestra desta sexta-feira, durante o 2° Congresso Estadual sobre Saúde e Trabalho, promovido pela ABRH-RS. A especialista em epidemiologia do envelhecimento, a médica Maria Lucia Lebrão, debateu a importância da harmonia entre a qualidade de vida e o trabalho para a felicidade do indivíduo, com relação direta na valorização da carreira profissional e com os resultados nas organizações.

Além disso, a palestrante revelou que o século 20 viveu uma transformação global na saúde humana jamais vista na história. “O mundo está envelhecendo rapidamente. Pela primeira vez, e talvez a última, o número de pessoas de 65 anos ou mais irão sobrepassar as crianças menores de cinco anos, tudo isso antes do ano de 2020”, disse. Enquanto esse processo levou 300 anos na Europa, aqui não levará nem cem. Ao apresentar os estágios da transição da demografia brasileira, Maria Lucia revelou que houve uma queda na taxa de natalidade e um aumento na taxa de mortalidade, o que está ocasionando o atual cenário.

Alguns países enriqueceram antes do envelhecimento. No caso do Brasil o processo é diferente. “Estamos ficando velhos antes de ficarmos ricos. A pergunta que eu trago a vocês é: quem irá cuidar de nós?”, questionou. O aumento da esperança de vida representa uma das mais importantes aquisições do século passado. No entanto, ela alerta para o desafio a ser enfrentado. “Vidas mais longas exigem planejamento assistencial, financeiro e social”, completou.

Segundo a especialista, as consequências de um país velho envolvem diversos fatores. “O mais preocupante é o que poderá acontecer com as políticas públicas focadas em educação, saúde, trabalho e previdência”, alerta. Para minimizar os riscos, ela indica uma vida saudável, sem sedentarismo e outras influências prejudiciais como o tabagismo e a obesidade, que devem ser combatidas em caráter emergencial.


Autor: Redação
Fonte: Enfato

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