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Mais de 500 médicos estrangeiros são voluntários para trabalhar nas Olimpíadas de 2016
 
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03/11/2014

Mais de 500 médicos estrangeiros são voluntários para trabalhar nas Olimpíadas de 2016

Comitê organizador recebeu mais inscrições de médicos estrangeiros, do que de brasileiros, para trabalhar como voluntários nos 80 postos que serão montados

O Comitê Organizador das Olimpíadas no Brasil recebeu mais inscrições de médicos estrangeiros, 500 até agora, do que de brasileiros, para trabalhar como voluntários nos 80 postos que serão montados durante os Jogos Olímpicos de 2016. Esta é uma das informações que o médico-chefe dos Jogos Olímpicos, João Grangeiro, abordará durante o Simpósio ‘A Saúde do Atleta nos Jogos Olímpicos’, durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT.

O evento está marcado para 21 de novembro, no Centro de Convenções Sulamérica e, na conferência de abertura, o próprio João Grangeiro vai apresentar o grandioso projeto que permitirá atendimento imediato tanto na Vila Olímpica como nas dezenas de arenas onde os jogos serão disputados. Grangeiro explicará o esquema de retaguarda dos hospitais que estarão preparados para receber os atletas com problemas, cujo transporte ficará a cargo de um pool de ambulâncias que também está sendo preparado.

Pela sua importância, o Simpósio vai incluir conferencistas internacionais. O norueguês Lars Engerbretsen falará sobre o programa de Medicina do Esporte e como proteger a saúde dos atletas olímpicos. Já o norte-americano Scott Rodeo terá como tema o modelo de hospital de referência para o atleta de alta performance.

Projeto ambicioso

João Grangeiro, explica que tradicionalmente é montada uma estrutura de atendimento médico pré-hospitalar em todos os locais de competição com ortopedistas com expertise em emergências, cardiologistas e clínicos. “As grandes delegações, Coréia, Estados Unidos, China e Canadá, por exemplo, trazem seus próprios médicos, mas as delegações menores, com 5 ou 10 atletas, dependem o atendimento local”.

Esse atendimento consiste em resolver de imediato os problemas mais simples mas, principalmente, em diagnosticar o tipo de trauma ou emergência. O atleta machucado será tratado na Policlínica a ser montada na Vila Olímpica, com recursos de imagem, farmácia e capaz de realizar pequenas suturas ou transportado para um dos seis hospitais olímpicos de referência.

“É uma estrutura como o Brasil nunca viu”, garante Grangeiro que, com a experiência de ter trabalhado em nove Olimpíadas, garante que o País apresentará condições semelhantes às das da Inglaterra, Grécia, Espanha ou Rússia.

Ortopedista por formação e especializado em cirurgia do joelho e trauma do esporte, João Grangeiro conta que, embora o mais comum em Jogos Olímpicos sejam problemas ortopédicos como lesões músculo-tendíneas, fraturas de estresse, concussões, é preciso estar preparado tanto para desmaios, mal súbito, como para problemas cardíacos. Afinal, são esperados milhares de atletas, treinadores, pessoal de apoio e os médicos tem que estar prontos para tudo. Entre outros muitos problemas, a comunicação com atletas monoglotas, que frequentemente só conseguem falar a sua língua natal.

A apresentação do Simpósio tem como objetivo informar e estimular o jovem ortopedista sobre as boas práticas médicas aplicadas em atletas profissionais. “É muito importante para a vida profissional do ortopedista conhecer e se familiarizar com a atuação do médico especialista no contexto do esporte de alto rendimento”, finaliza.

Serviço:

46º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia

Local: Centro de Convenções Sulamérica

End.: Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova (Centro) Rio de Janeiro/RJ

Datas: 19 a 22 de novembro de 2014

Informações: cbotsicot2014.com.br.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press Comunicação

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