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26/10/2008

Controle de doença

De cada 100 brasileiros, pelo menos um sofre com a epilepsia

Doença que pode ocasionar crises convulsivas ou apenas pequenos desvios motores, a epilepsia, de acordo com a Federação Brasileira de Epilepsia, atinge um em cada 100 brasileiros. A doença, que é crônica, caracteriza-se pelas crises recorrentes e também por uma tendência do cérebro gerar ocorrências epiléticas.

O diagnóstico da doença é feito, principalmente, por conta das crises sucessivas, que tem sintomas variados, desde a mais conhecida, a tônico-clônica (que é generalizada) até outras menores, que lembram pequenos sustos ou ausências de movimentos. "Depende da região cerebral onde o defeito está localizado. Se é próximo da visão, os sintomas iniciais são nessa região, e assim por diante", explica o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. Cleverson de Macedo Gracia.
 
Em casos de crises epiléticas generalizadas, como ocorrem de forma súbita, não é possível fazer um socorro médico, pois elas são passageiras e duram poucos minutos. Quem está perto, explica o médico, deve evitar que a pessoa se machuque (o epilético pode bater a cabeça, braços e pernas) e virar o rosto para que ela não se afogue com o vômito, que também pode ocorrer durante as crises. "Quando uma crise vem seguida da outra significa que são casos mais complexos e que exigem internamento em Unidade de Terapia Intensiva", salienta o neurologista.
 
O tratamento da doença é feito com medicamentos, os chamados antiepiléticos, que devem ser seguidos com controle pelo paciente. Há também a possibilidade de fazer cirurgia para epilepsia, que é realizada com técnicas pouco invasivas, que diagnosticam exatamente o local do cérebro onde as crises são geradas e tratam a área afetada. "Mas ela é indicada apenas quando não se consegue fazer o controle por meio de medicamentos", afirma Dr. Cleverson.
 
Ao contrário do que se pensa, quem tem epilepsia, se tomar os remédios corretamente e seguir as orientações médicas, segundo o neurologista, pode levar uma vida completamente normal. Somente em alguns casos, atividades como dirigir são proibidas. "As restrições dependem da gravidade da doença. A maioria dos pacientes controlados não apresenta nenhuma limitação".

Autor: Daiane Strapasson
Fonte: Expressa

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