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Crise de asma: o que fazer?
 
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28/08/2009

Crise de asma: o que fazer?

Elas começam de uma hora para outra e mesmo quem já está habituado às crises de asma, não deixa de ficar preocupado

Elas começam de uma hora para outra e mesmo quem já está habituado às crises de asma, não deixa de ficar preocupado. Afinal, a crise asmática é uma das principais causas clínicas de consultas em emergências e pode levar à morte. Mas é importante ressaltar que sua gravidade é influenciada por diversos fatores e, de modo geral, essas crises são leves, sendo controladas com uso de baixas doses de broncodilatadores. Nos casos mais graves pode ser necessária internação em CTI ou uso de respirador artificial.

A crise asmática, se interrompida precocemente, tem pequena chance de evoluir de forma grave. Por isso a pessoa asmática deve estar apta a reconhecer os sinais que indicam uma crise em sua fase inicial e usar os medicamentos recomendados por seu médico.

Características da crise

Desconforto respiratório e tosse seca podem ser os primeiros sintomas de broncoespasmo. Sibilos (chiados), falta de ar e impossibilidade de falar frases longas são sintomas mais tardios de uma crise. Sudorese difusa, lábios e mãos arroxeadas e falta de ar em repouso são sinais de gravidade extrema necessitando de atendimento em emergência e hospitalização.

Outros modos de reconhecer a crise

Além de dados clínicos, o uso de aparelhos de medida de pico de fluxo expiratório (peak flow) pode ser útil ao reconhecimento da crise. Esses aparelhos são portáteis e simples e podem ser usados diariamente para a monitorização da função respiratória de pessoas com asma moderada ou grave. Quando o paciente observa que seu peak flow caiu mais que 30% do que normal, isso representa uma crise, mesmo na ausência de sintomas.

Como tratar a crise

Uma vez reconhecida a crise, é preciso fazer o possível para interrompê-la. Para isso, devem ser utilizados broncodilatadores de ação curta, como salbutamol e fenoterol ou a combinação destes com bromento de ipatrópio, por via inalatória, seja em spray ou nebulização. Salmeterol, formoterol, aminofilina e teofilina apesar de excelentes broncodilatadores não devem ser utilizados na crise asmática, pois demoram a fazer efeito.

Os broncodilatadores de ação curta devem ser utilizados com intervalos de 20 minutos, até que os sintomas melhorem. Se após sua utilização, por três vezes, não ocorrerem mudanças no quadro clínico, é preciso procurar atendimento médico imediato.

É sempre importante, ainda que não seja uma prioridade na crise, lembrar de lavar a boca, bochechar com água e cuspir após o uso de broncodilatadores para evitar tremor e palpitações, efeitos colaterais comuns de broncodilatadores.

 


Autor: Imprensa
Fonte: MedCenter MedScape

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