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Acidentes com águas vivas no litoral gaúcho apontam para a necessidade de notificação dos casos
 
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27/01/2015

Acidentes com águas vivas no litoral gaúcho apontam para a necessidade de notificação dos casos

Em 2015 já são 105 registros de acidentes por contato com essses animais

A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (DVAS), do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) alerta para a necessidade de atenção à presença das águas vivas no litoral Gaúcho. Em 2015 já são 105 registros de acidentes por contato com essses animais. As águas vivas possuem tentáculos com células urticantes que ao tocar a pele de banhistas, podem causar dor local, erupção cutânea, bolhas e vermelhidão. Conhecidas como mães d'água ou caravelas, as águas vivas são animais aquáticos e de aparência frágil, porém constituídos de estruturas que parecem queimar.

Segundo a bióloga Cynthia da Silveira, da DVAS, o que comumente é confundido com queimadura é, na verdade, uma intoxicação, ou liberação de veneno. Ela informa que os constantes episódios de banhistas atingidos pelo contato com as águas vivas mostram a necessidade de os municípios litorâneos passarem a notificar os casos, para planejamento de ações de controle e tratamento.

O serviço de notificações foi efetivado a partir do verão 2012/2013, quando os acidentes com animais aquáticos passaram a serregistradosno Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). De acordo com o CEVS, o município que melhor tem respondido às notificações é Rio Grande, na região sul do Estado. No verão de 2012/2013, Rio Grande contabilizou 215 acidentes com águas vivas; Palmares do Sul, 17; Tramandaí, três; Imbé, sete; Capão da Canoa, um; Arroio do Sal, quatro e Torres, um, totalizando 248 casos. No verão 2013/2014 ocorreram 1.019 notificações.

“Este ano estamos ampliando as ações com os municípios que possuem litoral para que firmem as parcerias que julguem necessárias, epassem a efetivar as notificações e possam bem informar a população sobre os cuidados a serem tomados”, diz Cynthia.Na costa gaúcha ocorrem acidentes com três espécies de cnidários (águas vivas): Olindias sambaquiensis, Physalia phisalis e Tamoya haplonema. Este ano, contudo, apareceu uma espécie que não é comum no Rio Grande do Sul, a Chrysaora lactea.

Orientações em caso de contato com água viva


Lavar o local atingido com água do mar (não lavar com água doce), remover suavemente os tentáculos aderidos na pele utilizando pinça ou bordas de faca (não esfregar o local), banhos e compressas com vinagre, aplicar bolsas de gelo em gel, restringir o movimento da área afetada, acalmar a vítima e procurar auxílio médico. Não devem ser aplicadas substâncias sem indicação médica nem pisar ou manipular animais mortos na beira da praia, pois eles ainda podem causar acidentes.


Autor: Redação
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde
Autor da Foto: Reprodução Google

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