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Polícia fecha clínica de aborto e prende médico em Porto Alegre
 
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05/03/2015

Polícia fecha clínica de aborto e prende médico em Porto Alegre

Considerados ilegais, abortos estão entre as principais causas de mortalidade materna, conforme pesquisa da ONU

Uma clínica de aborto que funcionava em Porto Alegre foi fechada pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira. Um médico e uma paciente foi presos durante a ação.

O estabelecimento, que funcionava na Avenida Independência, no Centro, era monitorado há dois meses pela Polícia Civil e atendia mulheres que necessitavam realizar aborto, procedimento considerado ilegal atualmente no país. Há exceção apenas para casos em que a gravidez é resultante de estupro, oferece risco de vida para a mãe ou o feto foi diagnosticado como anencéfalo.

Nesta quarta-feira, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão no local, onde um médico estava realizando um aborto. O profissional, que tem antecedentes criminais por aborto, e a paciente foram presos em flagrante. Materiais utilizados nos procedimentos foram apreendidos.

Abortos ilegais estão entre as principais causas de mortalidade materna

Por ser considerado ilegal, o aborto está entre as principais causas de mortalidade materna no Brasil, segundo uma pesquisa divulgada no final de 2014 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Conforme o relatório de monitoramento da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw), 99.633 mulheres foram internadas por aborto não espontâneo no país em 2012, o que representa 10% do total de internações por parto.

No Brasil, uma em cada cinco mulheres fez aborto até os 40 anos, segundo a Pesquisa Nacional do Aborto, feita em 2010. O estudo também revela que 55% das gestantes que realizaram o procedimento tiveram de procurar atendimento médico para finalizá-lo. Outro levantamento realizado em 2010 mostrou que, entre 1995 e 2007, as internações por aborto foram as cirurgias mais realizadas pelo SUS, totalizando 3,1 milhões. O número supera 1,8 milhões de cirurgias de hérnias, por exemplo.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Google

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