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Doenças respiratórias tem pico de março a junho
 
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19/06/2017

Doenças respiratórias tem pico de março a junho

Período gera alta demanda nos Prontos Socorros devido à maior circulação dos vírus que podem acometer paciente pediátrico de forma grave

O período entre os meses de março a junho é considerado época de grande pico de atendimento nos prontos-socorros. Isso se deve a chegada do outono e, consequentemente, ao ar mais seco e a maior circulação dos vírus respiratórios, que acarretam infecções das vias aéreas superiores – as gripes e os resfriados-, pneumonias, crises de asma e bronquiolites.
 
Nas crianças a situação pode ser mais complicada e essas doenças respiratórias podem ter uma série de sintomas semelhantes como tosse, febre, coriza e obstrução nasal (com nariz escorrendo ou não).
 
De acordo com o Dr. Felipe Lora, médico pediatra do Hospital Infantil Sabará, os pais devem estar atentos nessa época, pois algumas doenças são potencialmente mais graves. Em quadros mais sérios a criança pode apresentar os seguintes sintomas:
  • Falta de ar e cansaço;
  • Dificuldade para respirar: esforço maior usando músculos do pescoço e da barriga;
  • Prostração /inatividade;
  • Frequência respiratória aumentada na ausência de febre (respiração rápida).
“Estes são sinais de alerta para os pais e deve-se procurar um atendimento de urgência para avaliação da criança”, indica o pediatra.
 
Painel Viral
 
O Hospital Infantil Sabará realiza exame de Painel Viral nos pacientes internados por doença respiratória com objetivo de mapear os vírus que mais circulam entre as crianças durante o ano.
 
Em janeiro de 2015, das crianças internadas no Hospital por esse motivo e que coletaram painel, quase 29% teve teste positivo para algum tipo de vírus respiratório. Em março, este número já saltou para mais de 90% dos casos. Os vírus mais frequentes até a segunda semana deste mês foram o Vírus Sincicial Respiratório A e B, o Enterovírus B e o Rhinovírus.
 
“Os exames clínico e radiológico já são suficientes para tratamento da criança que apresenta sintomas, porém, a identificação do vírus em casos de doença respiratórias é importante para reduzir o uso desnecessário de antibióticos”, afirma Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira, infectologista do Hospital Sabará.
 
Alta demanda
 
Com o grande volume de casos de doenças respiratórias neste período, a demanda acaba por suplantar a capacidade dos prontos socorros e na área de espera as crianças e adultos doentes podem se proteger e ainda evitar o contágio de mais pessoas por determinados vírus.
 
“Os serviços de saúde podem oferecer à família máscara e lenço para evitar a proliferação do vírus. Além disso, o uso do álcool em gel é essencial”, completa Dr. Felipe Lora.

Dicas
 
No pronto socorro:
  • Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
  • Utilizar máscaras nas crianças que apresentarem sintomas respiratórios;
  • Higienizar frequentemente as mãos com gel alcoólico.

Nas demais situações:

  • Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
  • Higienizar as mãos com água e sabonete quando estiverem visivelmente sujas;
  • Manter os ambientes ventilados;
  • Ficar em repouso, manter uma alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos;
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados;
  • Aplicar a vacina contra influenza (gripe), principalmente nas crianças com maior risco de complicações (menores de 2 anos e crianças de qualquer idade com doenças crônicas ou imunodeficiência)

Autor: Marisa Oliveira
Fonte: Hospital Infantil Sabará

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