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Saiba as diferenças entre vacinas contra a gripe disponíveis na rede pública e clínicas particulares
 
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27/04/2015

Saiba as diferenças entre vacinas contra a gripe disponíveis na rede pública e clínicas particulares

Além dos preços, espectro de proteção e faixa etária podem mudar de uma vacina para outra

Além de uma ser gratuita e a outra custar até R$ 100, há outras diferenças entre as vacinas contra a gripe que neste ano serão disponibilizadas na rede pública e clínicas particulares do país.

Zero Hora conversou com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunização, o médico Juarez Cunha, e traz abaixo o que muda de uma vacina para outra em relação a proteção, faixa etária e preço.

Proteção

Rede pública

Os postos de saúde disponibilizam somente a vacina trivalente, ou seja, a que protege contra três tipos de vírus causadores da gripe: o A (H1N1), o A (H3N2) e uma cepa do vírus B (linhagem Yamagata).

Clínicas particulares

Além de oferecer a mesma vacina trivalente aplicada nos postos de saúde, as clínicas particulares também podem disponibilizar a tetravalente — que, além dos três tipos (H1N1, H3N2 e B, na linhagem Yamagata), inclui a proteção contra mais uma cepa do vírus B (linhagem Victoria).

A ampliação no espectro de proteção foi necessária a partir de 2000, quando, em todo o mundo, se observou a co-circulação das duas linhagens de vírus influenza B (Victoria e Yamagata) num mesmo ano. Em cerca de 50% das vezes, a linhagem B contida na vacina não é coincidente com a que predomina numa temporada — por isso da presença das duas em uma mesma dose.

Perguntas e respostas sobre a vacinação da gripe
Clínicas particulares comercializam a chamada vacina quadrivalente

Faixa etária

Trivalente

A vacina trivalente (que é a mesma nos postos de saúde e nas clínicas particulares) pode ser utilizada a partir dos seis meses de idade.

Tetravalente

Além da vacina trivalente, as clínicas particulares podem oferecer vacinas tetravalentes de dois laboratórios. A vacina tetravalente do laboratório Sanofi Pasteur pode ser aplicada a partir dos seis meses de idade (mas ainda não chegou em grande parte dos laboratórios; a previsão é de que seja oferecida no início de maio). Já a vacina do laboratório GSK pode ser utilizada somente a partir dos três anos. Por isso, se a intenção for imunizar crianças pequenas, vale a pena consultar previamente a clínica sobre o laboratório de origem da vacina.

Preço

Rede Pública

Trivalente: em postos de saúde, a vacina trivalente é aplicada gratuitamente para grupos prioritários: crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, e doentes crônicos com recomendação médica (pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, entre outros).
Tetravalente: não tem

Clínicas particulares

O preço das vacinas pode variar. Confira abaixo um levantamento feito por Zero Hora em algumas clínicas particulares de Porto Alegre:

Imune

Trivalente: não tem
Tetravalente (GSK): R$ 100

Vacine

Trivalente: R$ 90
Tetravalente (GSK): R$ 100

Previne

Trivalente: não tem
Tetravalente (GSK): R$ 100

Imunoclin

Trivalente: R$ 75
Tetravalente (GSK): R$ 85

Prophylaxis

Trivalente: R$ 90
Tetravalente (GSK): R$ 100

Clínica de Vacinas Mãe de Deus Center

Trivalente: não tem
Tetravalente (GSK): R$ 100

O que recomenda a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm)

De acordo com o diretor da SBIm, Juarez Cunha, a vacina tetravalente pode proteger cerca de 25% mais do que a trivalente, uma vez que o espectro de imunização é maior (tem uma cepa a mais). No entanto, o mais importante, para além da escolha por uma ou outra, é que a população não deixe de se vacinar.

— Me preocupa colocarmos muito enfoque na tetravalente e as pessoas acabarem não se vacinando pelo preço ou até mesmo pela falta dela. As duas são ótimas vacinas, o importante é se proteger, não importa com qual — afirma Cunha.

De acordo com o médico, o número de vacinas tetravalentes disponíveis na rede particular será de cerca de 10% do total de vacinas para gripe no país — ou seja, em torno de 5 milhões das 50 milhões disponíveis. 


Autor: Bruna Scirea
Fonte: Zero Hora

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