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Reunião irá discutir o atendimento aos sobreviventes do incêndio da boate Kiss
 
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05/05/2015

Reunião irá discutir o atendimento aos sobreviventes do incêndio da boate Kiss

Objetivo é descobrir quais as necessidades dos pacientes

Uma reunião, às 19h desta terça-feira, vai discutir como está o atendimento à saúde dos sobreviventes do incêndio na boate Kiss. O encontro será na sede da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), no prédio da antiga reitoria, no Centro. De acordo com o presidente da entidade, o objetivo é descobrir quais as necessidades dos sobreviventes. As informações serão apresentadas em um relatório à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, em uma audiência pública, no dia 27 deste mês, às 9h30min.

Kelen Ferreira, 22 anos, sobrevivente da tragédia, é uma das 320 vítimas da Kiss atendidas no Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidente (Ciava), no Husm. Ela relata dificuldade em conseguir um dos medicamentos de que precisa e que não é ofertado pelo governo. Além disso, aparelhos de Luz Intensa Pulsada e Laser Fracionado, que atuam na cicatrização e hidratação da pele, ainda estão apenas no campo dos sonhos da equipe de Fisioterapia do Ciava.

– O serviço não tem esse aparelho, nem o hospital. Estamos usando tudo o que já existia na Fisioterapia. Até agora, o governo não forneceu aparelhos, principalmente, para o tratamento pulmonar. A maioria dos que existem no Husm está quebrada, alguns estão remendados, e assim vamos indo – conta Kelen.

Segundo Sueli Guerra, gerente de Atenção à Saúde do Husm, todos os serviços de reabilitação ofertados pelo hospital estão sendo reunidos em uma unidade, na qual o Ciava também está inserido. O processo começou depois que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assumiu a gestão do hospital. Houve alteração de parte do quadro de funcionários, porque, assim como em outros setores, foram contratados os concursados para assumir o lugar dos antigos servidores contratados via Fatec que tiveram os contratos interrompidos.

Mas, segundo Sueli, não houve e nem haverá prejuízo no atendimento:

– O Ciava segue direcionado para pacientes vítimas de acidentes e queimados, principalmente, as vítimas da Kiss, que seguem o acompanhamento. Estamos com as equipes praticamente completas, com pneumologistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, nutricionista e terapeuta ocupacional do quadro da Ebserh.

Conforme Sueli, alguns dos setores que atendem os pacientes, como o de pneumologia, receberam mais de R$ 1 milhão em equipamentos.

No primeiro trimestre de 2015, foram agendadas 291 consultas nas diferentes especialidades do Ciava – 230 pacientes compareceram. No mesmo período, foram realizados 378 exames, entre a área de imagem, testes de caminhada e sessões de fisioterapia.


Autor: Lizie Antonello
Fonte: Zero Hora

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