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Consumo de cocaína no Brasil é 4 vezes maior que a média mundial
 
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29/06/2015

Consumo de cocaína no Brasil é 4 vezes maior que a média mundial

Dados mostram que o Brasil é um dos maiores mercados para a cocaína, superando os Estados Unidos em prevalência

O Brasil é um dos maiores mercados consumidores de cocaína, com uma prevalência que supera a dos Estados Unidos e em quatro vezes a média mundial. É o que dizem os dados publicados nesta sexta-feira pelo Escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês).

A ONU afirma que houve uma contração nos mercados dos Estados Unidos e da Europa e revela que, na última década, o Brasil passou a ser o maior centro de distribuição da droga no mundo, citado em 56 países como local de trânsito da coca.

O Brasil foi mencionado 1,7 mil vezes como local de trânsito da droga entre 2005 e 2014. Em número de citações, é superado apenas pela Argentina, mencionada em 2,1 mil casos.

Declarou a ONU: "Por causa de sua posição geográfica, o Brasil tem um papel estratégico no tráfico de cocaína. A droga entra no país por avião, por terra (carros, caminhões e ônibus) ou por rio (barcos que cruzam o Amazonas) antes de ser enviada para o exterior".

O consumo da cocaína na América do Sul preocupa as autoridades. A prevalência da droga na região passou de 0,7% da população em 2010 - com 1,8 milhões de usuários - para 1,2% em 2012, com 3,3 milhões de pessoas. As taxas sul-americanas são três vezes maiores que a média mundial e parte do aumento teria ocorrido por causa dos mercados do Chile e da Costa Rica.

Ainda segundo a ONU, o aumento do uso de cocaína na região é liderado pelo crescimento do consumo no Brasil, o maior mercado de cocaína na América do Sul. "Apesar de não haver uma pesquisa recente no Brasil, estima-se que a prevalência do uso da cocaína seja de 1,75% da população adulta do país", alertou a organização.

Somando todas as drogas ilícitas, a ONU estima que existam 246 milhões de usuários no mundo (cerca de 5% da população entre 15 e 64 anos), das quais 27 milhões de pessoas seriam dependentes.


Autor: Redação com Estadão Conteúdo
Fonte: Veja

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