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Saúde apresenta diretrizes no tratamento de crianças com HIV
 
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01/07/2015

Saúde apresenta diretrizes no tratamento de crianças com HIV

Novidades de tratamento e manuseio de crianças portadoras do HIV serão a pauta do encontro

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Comitê Municipal de Transmissão Vertical do HIV e Sífilis, apresenta nesta quinta-feira, 2, em reunião mensal, o protocolo clínico e as diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. O encontro terá início às 8h30, no Hotel Continental (largo Vespasiano Veppo, 77), com a participação do representante do Departamento Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, e de membros do comitê que representam hospitais, ambulatórios, maternidades e Ministério Público.

As novidades de tratamento e manuseio de crianças portadoras do HIV serão a pauta do encontro, voltado a médicos infectologistas, pediatras, ginecologistas e obstetras, com a expectativa de reunir cerca de 100 participantes. A apresentação do Protocolo Clínico de Manejo Teraupêutico Pediátrico está entre os principais temas de discussão.

No Rio Grande do Sul e em Porto Alegre, o desafio é reduzir a taxa de transmissão vertical do HIV, que passa da mãe para o bebê. De acordo com o coordenador da Área Técnica de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids e Hepatites Virais da SMS, Gerson Winkler, um dos objetivos do comitê é analisar cada caso em que houve a transmissão vertical ou o não uso de medicamentos na hora do parto e incidir em políticas públicas para o controle da infecção. “O comitê também avalia e monitora o acompanhamento das gestantes com sífilis e HIV e dos recém nascidos”, afirma.

Dados do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, referentes a 2014, apontam que a taxa de detecção de Aids em menores de 5 anos é de 6,2 casos para cada 100 mil nascidos vivos, caracterizando o cenário epidemiológico do Rio Grande do Sul. Em 2102, Porto Alegre apresentou uma taxa de transmissão vertical de 2,9%, ou seja, 11 crianças nascidas naquele ano se infectaram pela gestação/parto, de um total de 380 crianças nascidas vivas de mães portadoras do vírus HIV. Nos anos de 2009 e 2010, a taxa chegou a 6%.

Casos na Capital - Porto Alegre é a capital brasileira e cidade com os mais altos índices de detecção de casos de Aids nos últimos cinco anos – em 2013, foram 96,2 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. “A secretaria tem investido em ações para controlar a epidemia na Capital, e uma das estratégias é oportunizar a detecção precoce da infecção pelo HIV, com a oferta de diagnóstico e, consequentemente, o início imediato do tratamento”, afirma Winkler. Hoje, todas as unidades básicas de saúde disponibilizam testes rápidos de HIV, sífilis e hapatites à população.

No Rio Grande do Sul - No Estado, os municípios com maior incidência do HIV, além da Capital, são Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Pelotas, Rio Grande, São Leopoldo, Sapucaia, Uruguaiana e Viamão, todos integrantes da Cooperação Interfederativa do Rio Grande do Sul, parceira na realização do encontro.


Autor: Vanessa Oppelt Conte
Fonte: PMPA
Autor da Foto: Google

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