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Crescimento nos casos de coqueluche retoma preocupação com a doença
 
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29/07/2015

Crescimento nos casos de coqueluche retoma preocupação com a doença

Apesar do amplo programa de vacinação, a enfermidade ainda atinge vários estados brasileiros

Há algumas doenças que parecem perdidas no tempo. Com o bom trabalho preventivo de vacinação, algumas enfermidades supostamente ficaram no passado. No entanto, vale lembrar, erradicar uma doença não é tarefa das mais simples. É o caso da coqueluche. Registrada pela primeira vez em 1578, era responsável por mais de 40 mil casos anuais no Brasil, na década de 80. Com o advento da vacinação, a incidência diminuiu drasticamente. No entanto, recentemente o Brasil apresentou um aumento nos casos, principalmente em estados como DF e Piauí. O infectologista chefe do Hospital Villa-Lobos, Cláudio Gonsález, explica que uma mutação no gene da bactéria causadora da coqueluche ajuda a explicar, em parte, esse aumento.

“Em consonância com essa hipótese, a Secretaria de Vigilância em Saúde, traz a hipótese de que a grande maioria dos casos, cerca de 87%, está concentrada em bebês menores de 6 meses, que ainda não foram totalmente vacinados”, esclarece. Segundo ele, para que a primeira hipótese seja verdadeira, o aumento deveria ocorrer entre os já vacinados, o que não é o caso do Brasil. Por isso, os bebês e crianças fazem parte do grupo de risco, pois nessa faixa etária há maiores riscos de complicações da coqueluche como pneumonia, infecções no ouvido, parada respiratória, desidratação, convulsão e lesão cerebral.

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa, geralmente marcada por uma tosse severa e seca, seguida por uma ingestão aguda de ar que soa como um “grito”. Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, afeta a faringe, causando um incômodo na garganta, o que dá origem às tosses. A forma de contágio se dá pela transmissão de gotículas de saliva ou muco de uma pessoa para outra. Os sintomas aparecem de sete a 14 dias após o contágio. Gonsález explica que a grande maioria das pessoas se recupera da enfermidade, sem complicações. No entanto, as formas mais graves da doença podem ocasionar vários problemas como: costelas machucadas ou rachadas, hérnias abdominais, vasos sanguíneos ou olhos estourados, além das consequências já mencionadas em bebês e crianças.

O tratamento consiste na administração de antimicrobianos e combate à tosse, mas o infectologista explica que a melhor forma de combater a doença é a vacinação. “No Brasil, a vacina que previne a coqueluche é a tríplice bacteriana, que protege também contra difteria e tétano. Além das crianças, as gestantes também devem ser vacinadas em até, no máximo, 20 dias antes do parto”. O médico explica que vale ficar de olho pois além do crescimento no número de casos, nos meses mais frios as pessoas tendem a se aglomerar mais, o que aumenta as chances de contágio.


Autor: Redação
Fonte: Ecco Press

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