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Porto Alegre amplia atendimento domiciliar de saúde
 
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04/09/2015

Porto Alegre amplia atendimento domiciliar de saúde

Médica, enfermeira, assistente social e fisioterapeuta fazem o atendimento

A recepção alegre da menina Lauren, de 8 anos, do quintal da casa, sinalizou a importância da presença da equipe de saúde onde mora no bairro Vila Nova. “Oi, Denise! Oi, Renata! Oi, Evenise!”, disse, sorrindo, ao grupo que, desde janeiro, atende e avalia o estado de saúde da avó, dona Maria Laurinda. Com diabetes e tendo passado por uma pequena amputação, a paciente vem sendo atendida desde janeiro em casa pelas profissionais do programa Melhor em Casa, sem precisar voltar ao hospital. Na visita, a paciente contou ao prefeito José Fortunati que a presença da equipe é fundamental em função da missão de cuidar dos nove netos. Para o prefeito, o relato resume a importância do programa. “É vantagem para o sistema hospitalar e é vantagem para a família”, comentou. 

Antes da visita, Fortunati e o secretário de saúde, Fernando Ritter, estiveram no Hospital Vila Nova, onde anunciaram a ampliação do atendimento com três novas equipes do programa Melhor em Casa. A Capital, que tinha seis equipes, passa a contar com nove e deve atingir o total de 15 até o final de 2016.

O anúncio, destacou o prefeito, pode parecer singelo, mas tem grande importância em um momento de crise. Conforme dados do hospital, o serviço, que começou há pouco mais de um ano, já atendeu cerca de 1 mil pessoas nas residências. São cerca de 250 pessoas visitadas ao dia, sem que precisem ir até o hospital e, mais do que isso, prevenindo futuras complicações. “Não se trata apenas de uma quantidade maior de pessoas beneficiadas, mas da qualidade. Além da capacidade técnica, essas pessoas têm solidariedade e carinho dos profissionais. Estamos dando ao paciente do SUS um atendimento cada vez melhor”, destacou o prefeito.

Durante o evento, o relato emocionado de outro beneficiado do programa confirmou o valor dos profissionais. Ao reencontrar a equipe que visitou o pai, falecido há poucos meses aos 92 anos, Ademir Lemos não conteve as lágrimas. “Fui educado a nunca lavar uma louça porque isso não era coisa de homem. Mas quando meu pai adoeceu, tive que assumir tudo e fiquei perdido. Elas me orientaram com os cuidados que fizeram ele ter conforto até os últimos dias, e eu a me sentir tranquilo por ter cumprido a minha missão”, relatou.

O evento contou com as presenças da secretária-adjunta, Fátima Ali, da coordenadora do programa, Adriana Rech, da presidente do Conselho Municipal da Saúde, Djanira Conceição, e do diretor do hospital Vila Nova, Dirceu Dalmolin, além das equipes da instituição.

O programa - O programa Melhor em Casa tem como objetivo reduzir o período de internação, viabilizando a melhor ocupação dos leitos hospitalares, além de oferecer o mesmo cuidado com menos custos e graus elevados de satisfação dos usuários. Outro benefício é diminuir a lotação das urgências, preservar os vínculos familiares e ampliar a autonomia dos pacientes. “Ações como esta, junto com a qualificação dos leitos, são um salto de qualidade para a Saúde da Capital”, registrou Ritter.

As equipes são compostas por médica, enfermeira, técnicas de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta e motorista, com apoio de nutricionista, e estão aptas a atender pacientes que precisam de atenção especial, como o uso de sonda, casos de úlceras varicosas e curativos mais complexos. O gerenciamento das equipes fica por conta dos hospitais, sendo que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) coordena o programa, gerencia e repassa os recursos aos parceiros para a execução do atendimento.

Cada equipe é responsável por 100 mil habitantes em diferentes regiões da cidade, atendendo em torno de 30 pacientes, que recebem acompanhamento domiciliar, alguns com visitas diárias, conforme a necessidade do tratamento.

As primeiras seis equipes começaram o trabalho em julho de 2014, sendo duas vinculadas ao Hospital Vila Nova e quatro ao Grupo Hospitalar Conceição, onde houve adequação do Programa de Atendimento Domiciliar ao formato proposto pelo Melhor em Casa. Com as três novas equipes do Vila Nova, o município totaliza nove equipes. Em breve, deverá implantar mais três, em parceria com o Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), somando 12 equipes, com a cobertura de quase todo o território da cidade. A capital gaúcha terá 15 equipes pelo programa, que já estão habilitadas junto ao Ministério da Saúde e serão implantadas até o final de 2016, distribuídas por regiões.


Autor: Caren Mello
Fonte: PMPA
Autor da Foto: Ricardo Giusti

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