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Derrame: cada minuto é precioso
 
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10/09/2009

Derrame: cada minuto é precioso

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma das principais causas de mortalidade no mundo

O derrame, que em medicina é chamado de acidente vascular cerebral (AVC), é uma das principais causas de mortalidade no mundo, junto com as doenças do coração e o câncer. Atualmente, sabe-se que os portadores de hipertensão arterial (pressão alta), hipercolesterolemia, diabetes mellitus, obesidade, sedentarismo e história de tabagismo (fumantes crônicos), têm uma maior predisposição para o derrame. Logo, mudança de hábitos alimentares, diminuição do tabagismo, e o diagnóstico e o tratamento precoce das doenças citadas, diminuem a chance de se vir a ter derrame, bem como um infarto agudo do miocárdio.

Dividido em dois grupos - isquêmico e hemorrágico -, o AVC é causado pelo entupimento das artérias cerebrais, vasos que levam o sangue ao sistema nervoso central. O derrame isquêmico, muito mais comum, é responsável por cerca de 80% dos casos e é provocado por um trombo (coágulo sanguíneo que entope a artéria). Por causa da falta de irrigação sangüínea na região do tecido nervoso, as células nervosas acabam morrendo. Já o derrame hemorrágico corresponde a cerca de 20% dos casos e se caracteriza pelo rompimento dos vasos com extravasamento do sangue para o tecido nervoso, o que provoca também a morte das células nervosas.

Na maioria dos casos, os sintomas iniciam-se subitamente e podem ou não se agravar. Os primeiros sintomas, descritos como uma "sensação estranha", costumam ocorrer pela manhã, depois que a pessoa acorda.

As queixas variam de indivíduo para indivíduo e dependem da área do cérebro afetada. Normalmente, a doença manifesta-se através de fraqueza dos músculos da face, braço e perna de um mesmo lado do corpo. Mas pode ocorrer dificuldade para falar ou entender o que as outras pessoas dizem, alterações súbitas do campo visual, diminuição da sensibilidade (tato) em um lado do corpo, quadros de desorientação mental, ou, ainda, a combinação destes sintomas, com fraqueza de um lado do corpo e dificuldade para falar.

O diagnóstico do derrame é feito através dos sintomas apresentados pelo paciente com auxílio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). Nestes exames é possível identificar se o derrame é isquêmico ou hemorrágico. Porém, quando realizados nas primeiras horas do dia, estes exames podem não mostrar nenhuma alteração, devendo, portanto, ser repetidos. Mas nem todos os quadros neurológicos que começam subitamente são derrames, pois existem outras doenças em neurologia, como tumores cerebrais ou esclerose múltipla, que podem se assemelhar aos derrames e que, por essa razão, precisam ser diferenciadas.

O tratamento do derrame vai depender do tipo. Até poucos anos atrás, o isquêmico não tinha nenhum tratamento eficaz fora medidas de cuidados gerais para prevenção de complicações e de reabilitação, como fisioterapia e fonoaudiologia. Com o aparecimento de drogas que podem "dissolver" os trombos arteriais, chamadas drogas trombolíticas, dispõe-se, hoje, de um melhor tratamento com chance de menos seqüelas em longo prazo. Porém, devido à possibilidade de efeitos adversos, só é possível utilizar estas drogas até três horas após o início dos sintomas e nos casos bem diagnosticados. Para que um maior número de pacientes possa ser atendido neste intervalo, é preciso que indivíduos com sintomas de derrame procurem rapidamente atendimento médico. Cada minuto é precioso nessa situação.

Em relação ao derrame hemorrágico, há casos em que, além das medidas gerais de suporte, pode ser necessária a realização de cirurgia para drenagem do sangue extravasado (hematoma). Mesmo com os avanços nas últimas décadas, existe um considerável número de pacientes que morrem ou vivem com seqüelas neurológicas; portanto, as melhores armas são, ainda, a prevenção e a rapidez no atendimento. No caso de você ou pessoa chegada apresentar os sintomas de derrame, procure imediatamente o serviço de emergência mais próximo de sua casa ou, caso tenha direito a plano de saúde, solicite atendimento domiciliar médico de urgência com ambulância apropriada.


Autor: Imprensa
Fonte: MedCenter MedScape

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