A pílula do dia seguinte serve para impedir uma gravidez indesejada, no entanto pode causar alguns efeitos colaterais que podem surgir algumas horas após a sua ingestão. Estes incluem:

Sangramento fora do período menstrual;
Náuseas e vômitos;
Dor de cabeça;
Cansaço excessivo;
Hipersensibilidade nos seios;
Dor abdominal;
Diarreia.

Além destes efeitos, a pílula pode causar alterações mais marcantes caso seja utilizada muitas vezes. Estas alterações incluem o desregulamento do período menstrual, podendo adiantar ou atrasar a menstruação, e o aumento de peso, devido às alterações hormonais. Veja como usar esse contraceptivo de emergência.

Os efeitos colaterais podem surgir tanto na pílula de dose única, com um comprimido de 1,5 mg, como na dividida em duas doses, com dois comprimidos de 0,75 mg.

Quanto tempo duram os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte quando surgem duram cerca de 2 dias, exceto as alterações da menstruação que podem continuar por alguns meses. Porém, nem todas as mulheres têm efeitos colaterais do uso da pílula do dia seguinte, mas isso não indica que a pílula não esteja funcionando.

É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte?

Embora seja uma chance muito reduzida, é possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte, especialmente se:

A pílula não for tomada nas primeiras 72 horas após o contato íntimo desprotegido;
A mulher estiver tomando antibiótico ou outros remédios que diminuem o efeito da pílula;
Surgirem vômitos ou diarreia intensa até 2 horas após a toma da pílula;
Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês.
Em caso de vômitos ou diarreia nas 2 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito.

Quais as contraindicações da pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada durante a amamentação, na gravidez ou se a mulher for alérgica a algum dos componentes da pílula. Além disso, é recomendado consultar o ginecologista antes de usar a pílula nos casos de pressão alta, problemas cardiovasculares ou obesidade mórbida.