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Pesquisa aponta caminho da capacitação para reduzir uso de drogas
 
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25/11/2015

Pesquisa aponta caminho da capacitação para reduzir uso de drogas

Foco na inserção ao mundo do trabalho, além de representar a possibilidade de geração de renda e capacitação, também pode ser um importante incentivo para inibir ou reduzir o consumo de substâncias psicoativas entre adolescentes e jovens

O foco na inserção ao mundo do trabalho, além de representar a possibilidade de geração de renda e capacitação, também pode ser um importante incentivo para inibir ou reduzir o consumo de substâncias psicoativas (SPA) entre adolescentes e jovens. Álcool, cigarro e maconha estão entre os mais consumidos entre eles.

Essa conclusão faz parte da pesquisa realizada pelo Ippad - Instituto de Prevenção e Pesquisa em Álcool e outras Dependências com 217 beneficiários do programa Cidadania e talento.com do Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS). O programa gratuito de inclusão digital é voltado a adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social.

Os resultados do estudo realizado durante quatro anos apontam um percentual de consumo menor de substâncias psicoativas que os encontrados entre os estudantes de escolas públicas de Porto Alegre e na mesma faixa etária, no VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio. “Os dados podem indicar tratar-se de um grupo diferenciado de adolescentes voltado para o mercado de trabalho ou que este também atue como “freio” ao consumo de SPA. Mas novos estudos são necessários”, afirma a psiquiatra Gilda Pulcherio.

O álcool é o mais consumido entre eles, sendo que 37,3% começaram entre 13 e 15 anos. Já 70,5% relataram uso de álcool na vida. O consumo de tabaco está em segundo lugar com 33,6%, seguido de maconha com 17,5% e cocaína ou crack com 4,1%.

O consumo de anfetaminas ou ecstasy é de 2,3% entre os pesquisados, enquanto o uso de inalantes atinge 3,7%. Nos últimos três meses, 38,2% referiram beber 1 ou 2 vezes e 10,6% beberam semanalmente. Consumiram maconha 1 ou 2 vezes, 4,6% dos entrevistados.

No entanto, nenhum aluno referiu uso de drogas injetáveis. Mas 14,3% relataram que nos últimos três meses tiveram forte desejo ou urgência de consumir bebidas alcoólicas uma ou duas vezes e 6,0% tiveram sentiram essa necessidade mensalmente. No caso da maconha, 3,2% dos pesquisados contaram que tiveram forte desejo ou urgência de consumir maconha 1 ou 2 vezes.

Os resultados parciais da pesquisa foram apresentados em congressos brasileiros e internacionais no Panamá, Alemanha, República Tcheca, Noruega, África do Sul e publicados em revistas científicas. Recentemente foram levados ao XXXIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em Florianópolis.

217 responderam ao questionário
Idade média – 16,7 anos
Sexo feminino – 63,1%


Autor: Rosângela Garcia
Fonte: Fróes Berlato Associadas

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