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Gestantes devem reforçar cuidados com o Aedes aegypti, diz Alexandre Padilha
 
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27/11/2015

Gestantes devem reforçar cuidados com o Aedes aegypti, diz Alexandre Padilha

Segundo o secretário municipal de Saúde de SP, mais de 80% dos focos de dengue na cidade está dentro da casa das pessoas

Dois casos de microcefalia registrados recentemente na cidade de São Paulo estão sendo investigados por poderem ter relação com o vírus Zika, mas, em ambos, as mulheres apresentaram sintomas da doença no início da gravidez, quando ainda moravam no Nordeste. O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, disse que a população precisa reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite tanto o vírus Zika quanto a dengue, pois a dengue é potencialmente mais grave para uma gestante do que o vírus Zika.

O secretário disse que, para as gestantes ou mulheres que desejam engravidar, é preciso reforçar os cuidados, principalmente dentro de casa, combatendo os criadouros do mosquito. “Mais de 80% dos focos de dengue na cidade de São Paulo está dentro da casa das pessoas”, disse. Também é importante que a gestante faça sempre o pré-natal adequado desde o início da gravidez.

"Em relação às mulheres, tanto as gestantes quanto quem pretende engravidar ou planejar a gravidez, o que tenho dito é que a dengue é potencialmente mais grave para uma gestante do que o vírus Zika. Temos relatos de óbitos de gestantes com dengue. Temos relatos de aborto no período de infecção por dengue e de comprometimento do feto. Uma gestante que pega dengue tem um risco maior de ter um caso grave de dengue. Quem é gestante ou planeja engravidar tem de saber que precisa ter cuidados redobrados em relação à dengue. Se tomar cuidados com relação à dengue, ela já estará tomando cuidados com relação ao vírus Zika e à chikungunya”.

Os dois casos de microcefalia registrados na capital paulista, segundo Padilha, são de gestantes vindas de Pernambuco e da Paraíba e que apresentaram sintomas de vírus Zika no início da gravidez, quando ainda moravam no Nordeste. Uma delas deu à luz na semana passada no Hospital Municipal Mário Degni, no Butantã, zona oeste da capital. A outra recebeu o diagnóstico de microcefalia em um exame de imagem.

“As duas têm história clínica sugestiva no início da gravidez, muito antes de virem para São Paulo e por isso há a suspeita”, disse o secretário. No entanto, ele alertou que não há risco de que elas possam transmitir a doença para outras pessoas em São Paulo. “Não existe ligação possível delas [as gestantes] serem transmissoras do vírus Zika para a cidade de São Paulo, porque o período de epidemia é muito curto”, disse.

Segundo o secretário, São Paulo não registrou aumento no número de casos de microcefalia na cidade em 2015. A cidade costuma registrar entre 10 e 15 casos a cada ano e, neste ano, foram notificados 12 casos, o que ele considera dentro da média.

Quanto aos casos de vírus Zika, Padilha disse que a cidade de São Paulo ainda não recebeu nenhuma notificação de transmissão. “Tivemos três casos confirmados de vírus Zika na cidade de São Paulo e foram de pessoas que adquiriram em outros estados do país, sobretudo na Região Nordeste. Temos sete casos que estavam em investigação e não houve confirmação”, disse.

O secretário alerta que, mesmo que ainda não tenha ocorrido a transmissão de vírus Zika na cidade, é importante sempre combater os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite tanto a dengue quanto o vírus Zika. “Toda cidade que tem o mosquito do Aedes aegypiti tem risco de ter transmissão do vírus Zika e do chikungunya. Por isso a importância de combate ao mosquito, que é a única forma de evitar casos de dengue, vírus Zika e chikungunya”, alertou.


Autor: Redação
Fonte: Agência Brasil

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