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Como melhorar a vida de pacientes com doenças incuráveis
 
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26/07/2016

Como melhorar a vida de pacientes com doenças incuráveis

Universidade Positivo traz a geriatra Ana Claudia Quintana Arantes para palestra sobre cuidados paliativos

O evento “Grandes Nomes da Saúde”, da Universidade Positivo, recebe, no dia 2 de agosto, a médica Ana Claudia Quintana Arantes, para uma palestra sobre cuidados paliativos - uma disciplina pouco difundida e que continua cercada por preconceitos no Brasil. Formada em 1993, Ana Claudia fez residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP, pós-graduação em Intervenções em Luto pelo Instituto 4 Estações de Psicologia e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford, na Inglaterra. Em 2007, criou em São Paulo, ao lado de três colegas, a Casa do Cuidar, organização voltada para a prática e ensino de cuidados paliativos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cuidado paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida do paciente e de sua família em caso de doenças que ameacem a continuidade da vida. Ele inclui a avaliação e o controle de forma impecável não somente da dor, mas de todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. Em outras palavras, os cuidados paliativos focam o conforto e o bem-estar do paciente e dos familiares quando se sabe que a doença não responde mais aos tratamentos convencionais e levará ao desfecho inevitável. “Não importa se o paciente tem uma hora, uma semana ou um mês de vida. Para ele, o que importa é como esse tempo vai ser preenchido, que significado vai ter”, explica a geriatra.

Os cuidados paliativos envolvem uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e enfermeiros, focados unicamente em proporcionar ao paciente o que realmente tem valor para ele. “Pode ser uma reconciliação, uma visita, uma palavra, um sonho, uma vontade, um desejo. É como se fossem as últimas providências antes de uma viagem”, explica Ana Claudia. “Com os cuidados paliativos, pacientes voltam a comer, a falar, a andar, voltam a viver”, completa.

Um estudo divulgado pela Economist Intelligence Unit, em 2010, colocou o Brasil como o terceiro pior país do mundo em “qualidade de morte”. A lista conta com 40 países e leva em conta itens como sistema de saúde, custos, número de hospitais de cuidados paliativos e a formação dos profissionais em relação a isso, barreiras culturais e acesso a analgésicos. “Se você pretende morrer, aqui não é um lugar legal”, afirma Ana Claudia. Anualmente, mais de um milhão de brasileiros morrem todos os anos. Desses, 80% morrem de morte anunciada, ou seja, de alguma doença. Para se ter uma ideia, enquanto nos Estados Unidos existem mais de dois mil programas de cuidados paliativos, no Brasil eles são pouco mais de 30. No Reino Unido, berço dos cuidados paliativos no mundo e referência desse tipo de assistência, há 50 leitos de cuidados paliativos para cada milhão de habitantes. Seguindo essa linha, deveríamos ter no Brasil 10 mil leitos e ainda não chegamos a 500.

Serviço:

Palestra: Grandes Nomes da Saúde – Medicina, com Ana Cláudia Quintana Arantes

Data: 2 de agosto, segunda-feira

Horário: das 20h às 22h

Local: Universidade Positivo – câmpus Ecoville | Pequeno Auditório (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Ecoville, Curitiba)

Ingresso: O evento é aberto ao público e não é necessário efetuar inscrição prévia.

Mais informações: www.bit.ly/SemanaAcademicaMedicinaUP. 


Autor: Bruna Zembuski
Fonte: Central Press

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