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14/11/2008

Menstruação X Trabalho

Cólica menstrual pode reduzir em até 70% a capacidade produtiva

Estudo realizado por ginecologistas revelou que a cólica menstrual pode fazer as mulheres perderem até 70% da sua capacidade produtiva nos dois primeiros dias da menstruação. O trabalho concluiu que 33 milhões de brasileiras sofrem com o problema e que acaba refletindo na vida cotidiana, sendo que 30% precisam se afastar do trabalho por pequenos períodos ao longo do dia.

De acordo com o ginecologista Luiz Guilherme Trevisan Albuquerque, a cólica menstrual é a dor abdominal relacionada ao fluxo menstrual cíclico. O nome adequado é dismenorréia. Albuquerque destaca que as dores podem ser realmente intensas a ponto de fazer a mulher perder o dia de trabalho. "Estimam que aproximadamente 52% das mulheres, principalmente as adolescentes são afetadas e dentre estas, 10% acham-se incapacitadas ao trabalho por um a três dias", salienta o médico. O ginecologista observa que há dois tipos de cólicas: primária e secundária. "A dismenorréia é classificada como primária e secundária. A primária é aquela que não está associada a alguma doença orgânica. Já a secundária pode estar associada a algumas doenças como endometriose, doença inflamatória pélvica (corrimento vaginal intenso), mioma uterino e outras alterações anatômicas uterinas", explica. O médico explica que é importante a mulher procurar saber a origem da doença. Sobre os tratamentos para as cólicas, Albuquerque salienta que, no caso da secundária, implica em tratar o fator desencadeante, como tratar a endometriose, os miomas e polipos endometriais e antibióticos nas doenças inflamatórias pélvicas, entre outros.

"Quanto ao tratamento da dismenorréia primária existem medicamentos para o tratamento da crise dolorosa, principalmente os antiflamatórios e muitas atitudes comportamentais. É necessário também o tratamento preventivo que pode ser feito desde a orientação alimentar, passando por medicamentos e até cirúrgico. Existe muita informação nova a este respeito", diz.

A fisioterapeuta Patrícia Helena Albano Pereira Rocha, afirma que sofreu por vários anos com a chamada popularmente cólica menstrual. "Eram dores intensas que me faziam ficar de cama, e o primeiro dia era o pior. Cheguei até a perder dias de trabalho. A dor nos deixa indisposta e nosso rendimento no trabalho diminui bastante", salienta. Patrícia diz que encontrou a solução para seu problema na acupuntura. Há menos de um ano ela fez o tratamento alternativo em dez sessões e percebeu resultado já na primeira sessão. "Agora, não sofro mais. Tenho apenas sensações leves, porque algumas atitudes podem afetar a dor, como, por exemplo, pegar friagem e ficar com o pé no chão. Mas após o tratamento senti resultado e melhorei bastante", explica a fisioterapeuta.


Autor: Redação
Fonte: Jornal da Cidade

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