.
 
 
Médicos conseguem reanimar cérebro em coma com ultrassom
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


09/09/2016

Médicos conseguem reanimar cérebro em coma com ultrassom

O procedimento inédito e não invasivo utiliza oaparelho para estimular a parte do cérebro responsável pelo processamento de informações

Em um feito inédito, médicos americanos conseguiram reanimar o cérebro de um paciente que estava em coma com a ajuda de um ultrassom. De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Brain Stimulation, o homem de 25 anos teve um “incrível progresso” após receber o novo tratamento de reanimação cerebral.

A técnica, não invasiva, consiste na utilização de um aparelho de ultrassom que emite pulsações de baixa intensidade para agitar neurônios. As ondas sonoras são direcionadas para o tálamo – parte do cérebro responsável pelo processamento de informações e por funções como regulação de consciência, sono e estado de alerta – e tem como objetivo diminuir a espera por uma reação do paciente ao “despertá-lo”.

“É quase como se estivéssemos reiniciando a função dos neurônios. Até agora, a única maneira de conseguir isso era um procedimento cirúrgico arriscado conhecido como estimulação cerebral profunda, em que eletrodos são implantados diretamente dentro do tálamo. A nossa abordagem visa diretamente o tálamo, mas não é invasiva.”, explicou Martin Monti, professor de psicologia e neurologia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos e principal autor do estudo.

Ainda de acordo com o autor, a técnica evita os chamados distúrbios de consciência, como o estado vegetativo ou estado minimamente consciente, que podem causar danos cerebrais severos.

Um dispositivo do tamanho de um pires, que gera pequenas esferas de energia acústica, é colocado ao lado da cabeça do paciente e acionado durante 30 segundos, por dez vezes, num período de dez minutos.

Antes do procedimento, o paciente tinha apenas sinais mínimos de consciência e compreensão de fala.

Três dias após o tratamento, o homem recuperou plena consciência e tinha compreensão completa da linguagem, conseguindo inclusive se comunicar com os médicos ao balançar a cabeça com sinais de “sim” ou “não” e até acenar para dar tchau.

Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores afirmam que ainda são necessárias mais pesquisas. “É possível que nós tenhamos tido muita sorte e que tenha calhado do paciente ter se recuperado espontaneamente no mesmo período da estimulação. Por isso outros estudos serão enriquecedores”, afirmou o autor.


Autor: Redação
Fonte: Veja

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581