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Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre lança a campanha de doação órgãos 2016
 
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22/09/2016

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre lança a campanha de doação órgãos 2016

Com foco no digital, o objetivo é estimular pelas redes sociais o compartilhamento da intenção de ser doador e conscientizar a família

Em apoio ao mês da doação de órgãos, denominado “Setembro Verde”, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre lançou na última quarta-feira, 21, a campanha de doação de órgãos de 2016. O Hospital Dom Vicente Scherer, especialista em transplantes da Santa Casa, endossa a iniciativa e é referência internacional na realização de procedimentos de pulmão, fígado, rim, córneas, coração, pâncreas, pele e medula óssea. Na instituição, está localizado o primeiro Centro de Transplantes de todos os tipos de órgãos e tecidos da América Latina, inaugurado em 20 de dezembro de 2001.

Com foco nas redes sociais e uma linguagem mais leve e receptiva, a campanha tem o objetivo de estimular o compartilhamento online de emojis estilizados em forma de órgãos como uma forma de fazer uma analogia digital para refletir a importância de ser doador na vida real. É uma maneira encontrada para debater um assunto que a maioria das pessoas pensa apenas nos momentos de luto, quando a capacidade de tomar decisões está comprometida pela dor de uma perda. Nos últimos anos, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, cerca de 40% dos casos de não doação ocorreram por falta de autorização familiar.

Segundo o diretor médico do Hospital Dom Vicente Scherer, o médico José Camargo, a partir do momento que uma pessoa demonstra em vida o desejo de ser doador, a família fica muito mais propensa a respeitar a decisão. “Se esse assunto nunca foi discutido anteriormente com essas pessoas, se torna ainda mais complicado transferir a responsabilidade para os familiares”, observa.

Camargo também destaca que o processo de doação de órgãos precisa ser trabalhado em, no mínimo, três esferas: a conscientização da comunidade sobre a relevância do tema, mesmo para quem não precisou se envolver diretamente com necessidade de doar ou esperar na fila de transplantes; a otimização do sistema público de transplantes, organizado pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado; e a mobilização de cada vez mais médicos para que esses comuniquem com rapidez os casos com diagnóstico de morte encefálica, que é caracterizada pela morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais. Não há circulação sanguínea no cérebro nesse tipo de circunstância. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas, configurando assim a morte do indivíduo.

Há também a doação em vida, quando doador vivo e saudável pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.

Em 2015, apenas no Dom Vicente Scherer, foram realizados 550 transplantes. Já neste ano, ocorreram 343 até o momento. O hospital foi projetado para realizar até 750 procedimentos por ano e o único entrave para que isso ocorra é a falta de doadores. Atualmente, mais de 30 mil brasileiros aguardam na fila por um transplante.

Para acompanhar a campanha, basta seguir Santa Casa no facebook.com/SantaCasaPortoAlegre e no perfil do Twitter @santacasapoa. As dúvidas sobre doação de órgãos podem ser esclarecidas no www.santacasa.org.br/dom-vicente-scherer/doacao-orgaos.


Autor: Tiago Vasques
Fonte: CDN

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