Um levantamento da Orizon – empresa líder em serviços para os segmentos de saúde, seguros e benefícios – revela que para cada três cirurgias de redução do estômago realizadas em mulheres (75,18%), apenas uma é feita em homens (24,82%). A pesquisa foi feita considerando os anos de 2014 e 2015 com 1.285 beneficiários.

Conhecidos entre os médicos por gastroplastia, 86% dos procedimentos foram realizados na faixa etária entre os 20 e 49 anos. Sendo que pacientes entre 30 e 39 anos representaram 42,33% das cirurgias, 398 mulheres e 146 homens. Entre 40 e 49 anos foram 267 mulheres e 80 homens que realizaram a operação (27% do total) e a terceira subfaixa etária mais prevalente foi entre 20 e 29 anos com 19,69% do total, sendo 198 mulheres e 55 homens.

"A obesidade e o sobrepeso já são considerados um problema maior no país do que a subnutrição", lembra o pesquisador da Orizon, responsável pelo estudo, Bruno Luiz de Carvalho. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população (53,9%) está acima do peso e, em 2015, a obesidade atingiu 18,9%, sendo que há cinco anos era de 15%.

Os dois estados com a maior quantidade de cirurgias bariátricas, conforme a base de dados da Orizon, foi o Distrito Federal com 9,17 beneficiários a cada 10 mil, seguido pelo Paraná com 8,28 por 10 mil. O tempo médio de internação para o procedimento foi de três dias e 72% fizeram a cirurgia por videolaparoscopia. Outras técnicas cirúrgicas representaram 28%.

A Orizon oferece, para as empresas, consultoria em Economia da Saúde e estudos que podem fundamentar avaliações e direcionamento de investimentos em prevenção. Os trabalhos da Orizon têm reconhecimento internacional da ISPOR (Intenational Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research), o maior fórum mundial fármaco-econômico do mundo. Nas edições dos últimos três anos, a Orizon teve 10 estudos apresentados.