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Estudo da Orizon constata avanços no combate ao tabagismo, mas gastos com tratamento ainda é elevado
 
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25/05/2017

Estudo da Orizon constata avanços no combate ao tabagismo, mas gastos com tratamento ainda é elevado

O levantamento revelou que o número de pacientes diminuiu, enquanto os gastos hospitalares ficaram mais caros

Um estudo inédito da Orizon - empresa de inteligência e tecnologia líder em serviços para os segmentos de saúde, seguros e benefícios - concluiu grandes avanços no combate ao tabagismo no Brasil, nos últimos três anos, com a diminuição de doenças relacionadas ao cigarro. Porém, o mesmo levantamento avaliou e constatou que os gastos médicos tiveram um aumento progressivo.

Pela análise, que foi baseada em duas doenças principais - câncer de pulmão e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) – houve certa estabilidade nos gastos hospitalares no período analisado: entre os anos de 2014 e 2015, com queda de 5,52%, equilibrando-se com um aumento de 3,28% entre 2015 e 2016. Já o número de pacientes apresentou queda progressiva nos três anos analisados. O estudo foi realizado com 13.907 beneficiários.

"O Brasil atingiu o terceiro declínio mais significativo na prevalência do uso do tabaco no mundo, desde 1990. As medidas de controle e redução incluíram restrições na propaganda e aumento de impostos no cigarro", explicam os pesquisadores da Orizon, Bruno de Carvalho e Sarah Rodrigues. Mas para eles, a variação no custo total de tratamento das doenças indica que, apesar da queda de pacientes, os gastos com internações são elevados pela complicação das doenças.

Na análise da relação custo médio por paciente versus a quantidade de pacientes, as doenças que representaram os maiores gastos hospitalares foram as relacionadas aos diversos tipos de cânceres nos pulmões ou brônquios, com índices acima da média de outras doenças, que passou dos 60% do total gasto nos três anos analisados. A DPOC, e suas variações, apareceram apenas na sexta colocação deste ranking. Enquanto os cânceres representaram 56,22% nos custos hospitalares, a DPOC teve participação de 42,53%. A neoplasia benigna dos brônquios e pulmão representou somente 1,24% do total.

"Nas neoplasias existe considerável aumento de custos na fase terminal do câncer, que consiste em terapias mais agressivas e cuidados intensivos - admissões ambulatoriais, UTI’s, terapia sistêmica entre outros", lembram os pesquisadores da Orizon.

O cigarro é a maior causa prevenível de morte prematura e adoecimento, e atualmente é responsável por 5 milhões de mortes todos anos no mundo inteiro. Além dos cânceres e DPOC, o tabaco também causa doenças cardiovasculares. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer - INCA, 90% dos casos diagnosticados no pulmão estão relacionados ao tabaco. Estima-se que aproximadamente 15% da população acima dos 40 anos tenha DPOC. 


Autor: Redação
Fonte: DOC Press

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