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Fertilidade pode ser preservada antes de iniciar tratamento contra câncer
 
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13/12/2017

Fertilidade pode ser preservada antes de iniciar tratamento contra câncer

Muitas mulheres não sabem que os tratamentos oncológicos como radio e quimioterapia podem causar infertilidade

Cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama são descobertos anualmente no Brasil segundo o IBCC, Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. E, apesar disso, muitas mulheres não sabem que os tratamentos oncológicos como radio e quimioterapia podem causar infertilidade. Considerando que 85 a 90% das pacientes jovens com essa patologia sobrevivem, a maternidade após a cura é um fator importante a ser levado em consideração antes de tratar a doença.

“Existem técnicas que podem preservar a oportunidade de maternidade para mulheres que desejam ter filhos”, esclarece Mauricio Chehin, médico especialista em reprodução humana e coordenador do projeto de Oncofertilidade da Huntington Medicina Reprodutiva. A escolha do método adequado deve ser feita em conjunto com o especialista, alerta Dr. Chehin, e o congelamento de óvulos é a mais usada.

Entre os fatores envolvidos nessa decisão, há o tempo que a mulher pode despender para realizar o tratamento. Para se congelar óvulos, é preciso induzir a ovulação por meio de medicamentos para se extrair o maior número possível de células reprodutivas. O procedimento leva de 10 a 15 dias para ser completado, uma vez que os óvulos precisam amadurecer antes de serem coletados. Se a mulher estiver em um relacionamento estável e assim desejar, seus gametas podem ser fertilizados em laboratório, e os embriões formados dessa união preservados.

Apesar de ser o método mais comum a que pacientes com câncer recorrem, existem situações para as quais a técnica não é a mais indicada. Caso a paciente for uma menina jovem, que ainda não atingiu a puberdade, ela não pode ser estimulada com hormônios. Outro cenário é quando a paciente precisa começar o tratamento com urgência. Nesses contextos, é recomendada a criopreservação de tecido ovariano.

O procedimento é cirúrgico e leva no máximo dois dias para ser feito. Parte ou um dos ovários são retirados e congelados. Após a liberação do oncologista, eles são reimplantados no útero da mulher para tentar a gravidez. O tecido pode levar de três a quatro meses para recuperar suas funções hormonais e, após esse período, é possível ovular e tentar a concepção.

“Mesmo em um momento delicado como esse na vida de uma mulher, o risco de infertilidade deve ser apresentado pelos médicos. A chance de cura é alta e opções de tratamentos para preservar a fertilidade não faltam. Trata-se de uma oportunidade para escolher, no futuro, qual caminho seguir: ter ou não uma maior possibilidade de ter filhos”, finaliza Dr. Chehin.

Sobre a Huntington Medicina Reprodutiva

A Huntington Medicina Reprodutiva é o maior grupo de reprodução assistida do Brasil e da América Latina. Referência em atendimento, pesquisa, prevenção e tratamento da infertilidade, a Huntington conta com médicos especialistas em reprodução assistida vinculados a instituições de ensino e pesquisa no Brasil, Estados Unidos e Europa. Sob a direção dos Drs. Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência em tratamentos para fertilidade, oferecendo uma medicina ética, transparente e de qualidade. Com localizações estratégicas, as unidades de atendimento do grupo estão em São Paulo e Campinas, oferecendo ao paciente instalação com os mais avançados recursos e excelente infraestrutura que garantem segurança e eficiência em todos os procedimentos realizados. 


Autor: Robson Bertolino
Fonte: A4&Holofote

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