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Hospital Universitário é o único referência no Estado para cirurgias de retinopatia da prematuridade
 
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20/02/2018

Hospital Universitário é o único referência no Estado para cirurgias de retinopatia da prematuridade

Por contar com especialista na área e equipamentos de ponta, HU de Canoas se credenciou para realizar procedimentos de alta complexidade em bebês

Um convênio assinado com a Secretaria Estadual de Saúde tornou o Hospital Universitário de Canoas, administrado pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), a única unidade de saúde referência para a realização de cirurgias de retinopatia da prematuridade no Rio Grande do Sul.

Os bebês prematuros que apresentam a doença são encaminhados ao HU. “O bebê prematuro de extremo baixo peso, que nasce com cerca de 1,5 kg, pode ser diagnosticado com o problema. Como os vasos da retina ainda não estão desenvolvidos, podem ser afetados pelas inúmeras medidas que são tomadas na UTI para que sua vida seja salva”, afirma Paulo Nader, Coordenador da Neonatologia e Pediatria do HU e diretor médico do Hospital.

De acordo com Nader, a retinopatia da prematuridade pode levar de quatro a seis semanas para ser detectada. “Apenas um oftalmologista com equipamentos especiais identifica. Se o bebê apresentar o problema, deve ser encaminhado para a cirurgia no HU. O procedimento é feito a laser e a criança necessita ficar internada até a total recuperação, que dura cerca de duas semanas ou mais”.

Como não tem um sintoma aparente, a retinopatia pode levar à cegueira se não for identificada a tempo. Segundo o pediatra, devido à qualidade do atendimento da UTI Neonatal do Hospital Universitário, são poucos os casos registrados no HU. “Em 2017, dos 80 bebês que nasceram aqui com menos de 1,5 Kg, registramos apenas dois pacientes que necessitaram de cirurgia”, revela.

O problema ocorre em outras unidades de saúde do Estado, o que faz com que o HU seja acionado para fazer a cirurgia. “Somos o único no Rio Grande do Sul a prestar essa assistência a pacientes do Interior. Como temos uma oftalmologista especialista no assunto e equipamentos de ponta, nos qualificamos junto à Secretaria Estadual de Saúde para realizarmos o procedimento. É uma cirurgia de alta complexidade que envolve custos elevados e demanda de leitos na UTI neonatal”, esclarece Cássio Santos, presidente do Conselho Executivo do GAMP.

Nader ressalta que existem vários graus de lesão na retina, no entanto, apenas os mais graves necessitam de cirurgia. “Já foi criado um protocolo específico para a transferência dos bebês que precisam ser operados para agilizarmos o atendimento”.

A Secretária de Saúde de Canoas, Rosa Maria Groenwald, destaca “a importância do Hospital Universitário na prestação de serviços nesta e em outras tantas especialidades para todo o Estado”.

De Pelotas para o HU

Cecília Ferreira Eich nasceu no dia 23 de setembro, em São Lourenço do Sul, prematura de 25 semanas. Pesando 770g, precisou ir para a UTI, em Pelotas, onde foi detectada a retinopatia da prematuridade. Em 25 de dezembro, chegou ao Hospital Universitário, onde foi submetida à cirurgia no dia seguinte.

Segundo Alessandra Ferreira Eich, 38 anos, mãe de Cecília, o procedimento ocorreu dentro do esperado. “Quando foi diagnosticado o problema, fui informada que ela deveria vir para o Hospital Universitário por ser o único no Estado apto a fazer o procedimento. Correu tudo bem”. 


Autor: Valeria Pereira
Fonte: Camejo

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