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Japão desenvolve tecnologias para tranquilizar consumidores angustiados
 
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09/10/2009

Japão desenvolve tecnologias para tranquilizar consumidores angustiados

Cada vez há mais aparelhos capazes de dar conselhos pessoais sobre a saúde e os hábitos de seus usuários

Os consumidores japoneses não sabem para que santo apelar: a crise econômica mudou seus hábitos, e eles se sentem fragilizados; por outro lado, em vez de buscarem coisas que apenas os divirtam e fascinem, estão mais interessados em tecnologias que os tranquilizem --e é justamente neste nicho que os fabricantes de eletrônicos do país estão investindo.

Nos telefones celulares, já se tornaram populares serviços que enviam mensagens do tipo "seu filho chegou bem à escola", "a vovó saiu de casa" ou "vai chover daqui a dez minutos, não esqueça de seu guarda-chuva".

Pessoas caminham em Tóquio, no Japão, país no qual tecnologias para acalmar angustiados são investimento atual das empresas

Isto, no entanto, é apenas o começo: redes dotadas de sistemas de identificação e localização de todo tipo estão evoluindo rapidamente para prever ou prevenir cada vez mais e melhor --e deixar os japoneses mais calmos.

"Por intermédio de um sistema de etiquetas eletrônicas ativas conectadas a uma rede, os usuários recebem automaticamente informações, e em função de sua localização precisa, informações sobre seus parentes ou sobre um acontecimento de seu interesse", explica um pesquisador da Panasonic.

No Japão, onde a população de idosos é grande e cresce rapidamente, os pais dão enorme importância à vigilância de seus filhos e terremotos e outras catástrofes naturais são frequentes, estes dispositivos são considerados fonte de tranquilidade e bem-estar social.

"Seu coração está batendo muito rápido, caminhe mais devagar", você engordou um quilo esta semana, talvez devesse comer mais verduras e beber menos cerveja": cada vez há mais aparelhos capazes de dar conselhos pessoais sobre a saúde e os hábitos de seus usuários.

"Se você instalar pequenos sensores no corpo de uma pessoa, é possível acompanhar sua condição física de maneira permanente, e dar recomendações benéficas para sua saúde e --no fim das contas-- para a sociedade", indica o presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo.

Pensando da mesma forma, a companhia especializada em eletrônica Oki criou um sensor que pode ser fixado no braço e permite, por exemplo, analisar se a pessoa está realizando sua sequência diária de exercícios físicos corretamente --esta série é divulgada há anos em uma estação de rádio japonesa.

Em outra iniciativa semelhante, a maior operadora de telecomunicações móveis do Japão, a NTT Docomo, se associou a vários fabricantes de balanças pessoais e outros aparelhos de medição física para oferecer um serviço de controle do peso e de medidas corporais de toda a família.

Assim, qualquer um pode saber como anda sua saúde por meio de seu telefone celular ou computador pessoal.

Por outro lado, os aparelhos eletrodomésticos prometem se tornar cada vez mais inteligentes --muito mais do que os consumidores que deixam a luz de um quarto acesa depois de sair.

Graças a sensores de presença e contexto, as luzes não só são capazes de apagar automaticamente se não há ninguém no recinto, mas também de se comunicar com outros eletrodomésticos como a televisão e o ar-condicionado para registrar uma situação e se adaptar instantaneamente a ela.

"Assim, as lâmpadas e o ar-condicionado se ajustarão automaticamente se a pessoa estiver sentada no sofá e se a TV estiver ligada", afirma Ohtsubo.

O consumidor japonês continua exigente, e aprecia possuir bens de consumo de marcas famosas e de alta complexidade técnica, mas presta cada vez mais atenção às vantagens de ordem prática que eles podem oferecer.

"O cliente precisa se sentir seguro, e quer produtos confiáveis que tenham um valor de utilização real", OBSERVA Ohtsubo.


Autor: Karyn Poupee
Fonte: Folha online

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