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A evolução dos implantes dentais
 
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18/10/2018

A evolução dos implantes dentais

No Brasil, cerca de 800 mil implantes e 2,4 milhões de componentes de próteses dentais são colocados por ano, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo)

No Brasil, cerca de 800 mil implantes e 2,4 milhões de componentes de próteses dentais são colocados por ano, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo). A pesquisa também revela que a indústria nacional já atende 90% deste mercado, sendo a segunda no mercado global, atrás somente dos Estados Unidos.

A grande procura por este tipo de procedimento possibilitou o estímulo da inovação e desenvolvimento da área de implantodontia, que a cada dia apresenta novos produtos de maior qualidade, e assim permite tratamentos menos invasivos e mais precisos.

De um modo geral, a cirurgia de implante dental pode ser definida como um procedimento de colocação de parafusos cirúrgicos de titânio no interior da estrutura óssea da boca do paciente, e essa estrutura irá substituir a raiz original. Indicado para pessoas que perderam de um, mais ou todos os dentes - seja por alguma doença bucal ou acidente inesperado -, o procedimento pode contribuir consideravelmente para a saúde física e autoestima dos pacientes.

No passado, as principais reclamações de pacientes quanto a realização de implantes dentais eram a dor, a morosidade e o alto índice de insucesso deste tipo de procedimento. O método padrão antes usado, na maioria das situações, era aplicado de maneira subjetiva, pois não contava com um planejamento prévio eficiente. Após a uma análise do paciente, era criado manualmente um molde de gesso de toda a sua arcada dental, que por sua vez serviria de guia para a instalação da prótese.

Para criar uma base para as próteses, os dentistas instalavam o implante no interior do osso, e orientavam aos pacientes que esperassem por meses ou um ano, até que ocorresse a osseointegração. No decorrer desse processo, quando era possível, o paciente usava uma prótese provisória. Quando se dava a união física do implante com o osso da mandíbula, que ocorria no período de 6 a 12 meses, o paciente retornava para fazer a reabertura do implante e colocar o cicatrizador. Após um mês, essa pessoa deveria voltar ao dentista para fazer a moldagem e retirada do dispositivo de cicatrização.

No momento em que a prótese definitiva era encaixada, quase sempre necessitava de pequenas correções e adequações quanto ao seu formato. Com este cenário, é possível notar que se tratava de um processo invasivo, demorado e que necessitava de excessivas consultas.

Atualmente, essa realidade mudou muito e está em constante evolução, mas o diagnóstico e a identificação da melhor técnica a ser empregada, ainda depende de uma avaliação completa da saúde do paciente. No entanto, agora é possível contar com o auxílio de novas tecnologias como o escaneamento digital, a impressão tridimensional, a fresagem robótica e softwares, que ao possibilitar um planejamento prévio do implante, reduz de forma significativa o tempo de tratamento, que antes era realizado em dias e hoje pode ser finalizado em algumas horas.

A tecnologia de escaneamento possibilita a visualização dos dentes e estrutura óssea do paciente, com precisão milimétrica. Por meio de uma microcâmera, o dentista faz o escaneamento intraoral associado a tomografia tridimensional.

Após a essa etapa, este arquivo é enviado a uma impressora 3D, que fará o guia cirúrgico com extrema precisão. Esse modelo permite ao cirurgião-dentista escolher a posição e locais exatos de colocação do implante, sem a necessidade de cortes. Todo o processo até aqui é realizado sem o uso excessivo de anestesia e sem a necessidade de haver a abertura da gengiva e as consequentes suturas.

Felipe Araújo – especialista e mestre em implantodontia e CEO da O’Don Dental Care


Autor: Luana Moreira
Fonte: Naves Coelho
Autor da Foto: Divulgação

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