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29/03/2019

Março

O mês de prevenção contra o câncer de colo de útero

Estamos no Março Lilás, o mês alusivo ao combate do câncer uterino. Esta patologia é um tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero. “Ele se localiza na região em que se conecta com a vagina e que se dilata no momento do parto, na saída do bebê”, explica a oncologista do HED, Dra, Roberta Venturella. Este é o terceiro câncer mais comum entre as mulheres, atrás do de mama e do colorretal. De acordo com dados do INCA, estima-se que no ano de 2018, ocorreram mais de 16 mil casos.
 
O vírus do HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. “Principalmente os tipos 6, 11, 16 e 18, que são oncogênicos”, alerta. Outras causas são:
  1. Início precoce da atividade sexual  e múltiplos parceiros sexuais;
  2. Tabagismo;
  3. Imunodeficiências (por exemplo -infecção pelo vírus HIV);
  4. Exposição intra-útero e dietil estilbestrol (DES) -medicamento anti- abortivo utilizado por volta de 1950 até 1970;
  5. Alguns estudos sugerem que o uso prolongado de anticoncepcionais pode aumentar um pouco risco de desenvolver a doença.
O ideal é que o diagnóstico seja feito precocemente, numa fase assintomática através do exame de rastreamento (citopatológico de colo uterino). Ele detecta lesões pré malignas. “A colposcopia também é um exame de baixo custo e indolor que auxilia no diagnóstico destas lesões. A biópsia de lesões suspeitas estabelece o diagnóstico definitivo da neoplasia”, orienta Dra. Roberta.
 
Mas, como se prevenir? Sempre ele: o preservativo continua sendo a melhor forma de proteção de muitas doenças. No caso do câncer de colo de útero, fazer uso desta medida de proteção, ajuda a evitar a exposição ao vírus HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Existem, também, outras formas de prevenção:
  1. Vacina tetravalente contra o HVP que já faz parte do calendário vacinal;
  2. Exame Papanicolau (Citopatológico de colo uterino).
A oncologista clínica salienta que a doença geralmente se desenvolve lentamente, sendo assintomática na fase inicial. “Com o avanço do tumor podem ocorrer alteração na secreção vaginal, sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento menstrual anormal ou ainda sangramento vaginal em mulher após a menopausa. Casos mais avançados cursam com queixas urinárias ou intestinais e dor durante a relação sexual. Vale lembrar que estes sintomas podem ocorrer em outras condições muitas vezes benignas”, afirma.

Autor: Redação
Fonte: Hospital Ernesto Dornelles
Autor da Foto: Divulgação

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