.
 
 
A voz revela o que você sente
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


03/04/2019

A voz revela o que você sente

16 de abril marca o Dia Mundial da Voz; especialista do Hospital CEMA explica por que as emoções influenciam tanto na fala, como identificar sentimentos apenas pela voz e se é possível treinar para “esconder” o que você está sentindo

Preste atenção na sua voz. Ela pode dizer muito mais sobre suas emoções do que você imagina. Falar baixo, muito alto, agudo demais, de forma trêmula. Todas essas formas de fala podem dar pistas sobre o que acontece internamente. “Tudo no ser humano é refletido para o mundo exterior, assim, estados de tensão, medo, ansiedade, insegurança e excitação são, muitas vezes, traduzidos pela voz. As emoções podem ser percebidas em variações muito sutis de fala, de frequência, velocidade e melodia”, explica a fonoaudióloga do Hospital CEMA, Thaís Palazzi.

E essa relevância da voz na comunicação começa cedo, por meio de uma ferramenta singular: o choro. “Conforme o bebê se desenvolve, ele consegue transmitir às mães o que quer, pois cada choro tem uma entonação diferente”, detalha a especialista. Não à toa, o ato de falar é bastante complexo e envolve muito mais do que o ressoar das cordas vocais. Existem 3 dimensões no processo de fala: orgânica (condições biológicas da pessoa), psíquica (condições subjetivas da pessoa) e social (a cultura com suas tradições, mitos, ideologias que envolvem e afetam o indivíduo). Embora sejam bem sutis, as emoções podem ser “traduzidas” pela forma como o indivíduo está falando.

“Quando uma pessoa está alegre, a voz tende a soar mais alta e fina, bem como a falar mais rápido. Já quando está triste, tende a falar mais lentamente e com tom mais grave. Quando fica nervosa, a voz pode ficar trêmula. A rouquidão sugere esforço e cansaço, ressonância equilibrada demonstra equilíbrio emocional, articulação precisa pode transmitir clareza de ideias e pensamentos e fala acelerada pode demonstrar ansiedade ou nervosismo”, exemplifica a fonoaudióloga.

Essa associação do estado emocional com a forma de falar pode ser tão forte, dependendo da intensidade e qualidade da emoção, que a voz pode ficar “rouca” e até “sumir”, provocando um quadro de disfonia. Nessa situação, o recomendado é procurar ajuda de um médico. O tom de voz entra nessa conta como um dos elementos com maior influência sobre a comunicação dos seres humanos. “Em cada tom há uma série de parâmetros sonoros que dão sentido, consciente e inconscientemente, à mensagem que está sendo transmitida.

Mas, se é possível desvendar emoções, será possível escondê-las? É possível “treinar” a voz para evitar que o ouvinte saiba o que o interlocutor está sentindo? “Sim, existem treinamentos fonoaudiológicos específicos, por meio da prática de alguns exercícios de respiração, fala e articulação”, detalha a fonoaudióloga do CEMA. É possível treinar para falar em público e esconder o nervosismo, por exemplo. Além disso, a voz precisa de cuidados frequentes, como a pessoa se alimentar corretamente, beber muita água, evitar gritar, falar de modo pausado e evitar uso de bebidas alcoólicas e cigarro. 


Autor: Cintia Ferreira
Fonte: Agência NB
Autor da Foto: Divulgação

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581