.
 
 
Esclerose Múltipla
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


25/05/2019

Esclerose Múltipla

Abordagem Multidisciplinar auxilia no tratamento

Com uma taxa de prevalência de 15 a 20 casos para cada 100 mil habitantes na região Sudeste brasileira, a esclerose múltipla (EM) causa preocupação por acometer jovens e ser uma causa importante de incapacidade. Por isso, para sensibilizar sobre o tema e o impacto na doença na qualidade de vida dos portadores, em 30 de maio é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla.
 
Para marcar a data, nesse dia, a partir das 17h30, o Instituto do Cérebro organiza uma atividade especial e gratuita sobre o tema. O neurologista Douglas Sato, a neuropsicóloga Luciana Azambuja, o Fisioterapeuta Régis Mestriner e Patrícia Weber, portadora da doença, vão falar sobre os diferentes ângulos desta enfermidade. A ação ocorre no Anfiteatro Ir. José Otão (Av. Ipiranga, 6690 – 2º Andar). As inscrições ocorrem através do e-mail inscer@pucrs.br.
 
Saiba mais sobre o tema
 
A EM é uma doença neurológica em que o sistema imune da própria pessoa ataca a bainha de mielina, um envoltório de proteínas que protege os prolongamentos nervosos localizados no cérebro e na medula espinhal. Ela se manifesta através de surtos, que podem causar alteração de visão; falta de coordenação motora; vertigem; alterações motora, sensitiva e na fala; urgência ou incontinência vesical e/ou fecal, entre outros.
 
A maior parte dos pacientes, cerca de 85%, passa por períodos de surtos intercalados com momentos de remissão de sintomas. Essa forma da doença é conhecida como remitente-recorrente (EMRR). Outra parcela desenvolve, após alguns anos, um curso secundariamente progressivo (EMSP), no qual os déficits neurológicos se acumulam sem a presença de surtos. Por fim, 10% dos diagnosticados possuem uma forma primariamente progressiva (EMPP). Nela, acontecem poucos surtos e a piora no quadro ocorre lenta e progressivamente, com destaque para a queda da espasticidade e da força motora.

As primeiras medicações surgiram há cerca de duas décadas e modificaram o panorama de assistência aos portadores. “Com diagnóstico precoce, em muitas situações, é possível levar uma vida normal e independente. Deve-se destacar ainda a importância do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos, para cuidado das sequelas deixadas pelos surtos, como as disfunções vesicais, os espasmos musculares, a espasticidade, a depressão ou a fadiga”, explica neurologista do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) e superintendente de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto do Cérebro do RS (InsCer), Douglas Sato.


Autor: Redação
Fonte: Hospital São Lucas da PUCRS
Autor da Foto: Divulgação

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581